domingo, 25 de janeiro de 2009

O Pintelho

Depois de um brilhante post intitulado Vida de Pila eis senão quando me sinto impelido a escrever algo relacionado com pintelhos.
Por si só a palavra pintelho tem o seu quê de engraçado... aliás, pintelho e cagalhão são duas das palavras que me dão mais gosto pronunciar. Experimentem dizê-las devagar e de maneira sentida. Já está? Que tal? De virem as lágrimas aos olhos de tanto rir, não é?

No entanto, e apesar de toda esta piada subjacente à fonética da palavra, venho aqui falar-vos do lado mais negativo do dito cujo.
Certamente, todos vós, em algum momento da vida, frequentaram casas de banho públicas. Ora, que levante o dedo o primeiro que nunca encontrou um destes cabelinhos encaracolados qual carapinha, na borda da sanita? Nojento, não é? E quando vamos de barriguinha cheia a seguir a uma bela feijoada? ;)
Então e aquela comichão que por vezes dá e acontece estarmos a falar com alguém do sexo oposto? Não dá jeitinho nenhum coçar.
Poderia ainda referir o lado (in)estético do mato, mas apareceria, por certo, algum(a) ambientalista. E eles quando querem, ui! são chatos pa caraças.
A divagação já vai longa mas permitam-me apresentar um último argumento:
O enorme desconforto de dos ter na boca! É tremendamente chato quando se prendem nos dentes. E quando estão na língua, vamos lá com a mão para tirar, e nunca conseguimos? Terrível!

Posto isto, e à semelhança do repto lançado pelo caríssimo Paulo, proponho o lançamento de outro movimento que ajude a tornar o pintelho uma espécie em vias de extinção.

Já estou a imaginar toda a gente na rua a gritar:

Está na hora, está na hora
de o pintelho ir embora!

Está na hora, está na hora

de o pintelho ir embora!

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