quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Not so Fast Food

Olá! Foi você que pediu um galão e um post no blogue Botox Social? Então trate de amanhar o cafezinho com leite, porque a internet ainda não me permite enviá-lo por e-mail. Mas os outros 50% da equação seguem já de seguida.

Hoje vamos falar disto:

McDonalds_1b

Aquela cadeia de restaurantes onde ninguém assume gostar de ir, mas que é responsável por mais de 90% dos obesos em Portugal e no mundo. Hoje tive o prazer de ir a um restaurante da cadeia do tio Donald. Devo dizer que a experiência não correu bem. Cheguei ao Mc Donald’s e pedi o best seller DoubleCheese Burguer, na esperança de que, sendo um hambúrguer com uma saída extraordinária, também houvesse um à minha espera. Não havia. E algo vai mal na terra do Mc Donald’s quando alguém tem que esperar por um Duplo Queijo. Para além de não haver Duplo Queijo, também não havia batatas fritas. Perante isto o senhor da caixa pediu-me para esperar e, extremamente prestável, disse-me “ Pode sentar-se que eu vou lá levar”. E eu fui. E esperei. Os minutos passavam e eu pensava para mim mesmo “Lá se vai o conceito desta porra para um sítio que eu cá sei.” E continuei a esperar. Posso até dizer-vos que, por esta altura, ainda continuaria lá a espera, não fosse ter-me levantado e esperado pelo hambúrguer ali bem pertinho do balcão, enquanto lançava o meu olhar mais desaprovador ao Sr. que representava a marca. O objectivo era claro: causar algum desconforto. Mas, tentar incutir algum desconforto num indivíduo que trabalha atrás do balcão de atendimento de um qualquer restaurante Mc Donald’s, não é tarefa ligeira. Isto é gente que já viu e viveu muito.

Lá recebi o meu hambúrguer, passados uns bons 10 minutos depois de o ter solicitado pela primeira vez. Chegado ao meu lugar finquei o dente, com toda a esgana que alguém pode sentir por um pedaço de carne triturada enjaulada entre duas fatias de pão, no atrasado Cheese Burguer. Até que chegou aquele momento fatídico. Aquele por que todos nós já passámos, mas que ninguém parece querer evitar no futuro. Pelo menos não vejo nenhum movimento na internet sobre esta matéria. O momento em que os nossos dentes tocam, mesmo que só por escassos segundos, nisto:

Sem título

ARGGGHHH!!! Ca ganda nojo! Há uma coisa que eu não percebo. Todas as pessoas que eu conheço, todas sem uma única excepção, retiram o pepino (e não pimento, como é hábito de algumas pessoas dizer. Alguma vez viram um pimento em forma de círculo?) o pepino, dizia eu, do seu CheeseBurguer. Mas todas. Então porque raça de razão é que eles insistem em introduzir, num delicioso hambúrguer, aquele pedaço de verdura azeda? De certeza que eles, por detrás do seu balcão, vêm as pessoas a retirar delicadamente aquelas duas rodelas verdes, vezes e vezes sem conta. Porquê insistir?!

Por tudo isto, quero lançar aqui um Movimento. É uma ideia arrojada, mas eu acredito que não estou sozinho. Vamos então lutar por um mundo onde os hambúrgueres do Mc Donald’s não têm pepino! No fundo, um mundo melhor, e mais asseado!

Fica aqui lançado o Movimento Contra a Omnipresença Nojenta e Irritante do Pepino!

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom, eu não retiro o pepino pela simples razão de não fazer parte dos ingredientes do hambúrguer que eu costumo comer nessa famosa Casa de Pasto, o McRoyal Crispy Bacon (de longe o melhor). Mas sempre achei que o pepino dava um toque gourmet ao simples hambúrguer. Aqui está a excepção.

Hum... disse...

Eu nunca tiro o pepino, é mesmo bom. Olha só:
outra excepção.