sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Tecnologia, plásticos protectores e afins

A minha malfadada relação com a tecnologia continua. Depois de já ter enviado o meu primeiro portátil 3 vezes para reparar, o "desagradável", como carinhosamente o apelido, prepara-se para mais uma travessia da Península Ibérica, rumo à cidade de Barcelona. Isto é de tal ordem que a senhora da Assistência Técnica da marca em questão (que começa em A e acabar em R, sendo que pelo meio existe um C e um E, por esta ordem), já nem se dá ao trabalho de me explicar o procedimento, dizendo "Infelizmente o senhor até já deve saber o que fazer". Pois realmente já sei, mas por uma questão de cortesia agradecia que repetisse tudo outra vez, que sou um cliente como os outros!
Farto de tantos contactos para a DHL e de entregas e recolhas de equipamento, decidi comprar um novo portátil! Pensei eu que ia ficar descansadinho, repousado e com um novo melhor amigo onde escrever estas passagens. Nada de mais errado. Depois de ter detectado uma falha, ainda grandinha, entre o leitor de DVD e o resto do computador dirigi-me à loja para aproveitar o período de troca de 30 dias. Não queria que nada pudesse comprometer a minha futura relação com o meu novo compincha! Qual não é o meu espanto quando o computador de troca que me forneceram apresentava o mesmo problema, devidamente verificado ainda no local. A reacção do senhor da assistência técnica da loja a tudo isto foi impagável: " Mas continuo a abri-los até encontrar um bom?". Como se estivéssemos a falar de melões. Lá encontrámos, no melão aberto logo de seguida, um portátil que parecia reunir as condições necessárias de robustez.
MAS, não obstante, porém e vice-versa, ligado o carregador do portátil à ficha deparo-me com um barulho esquisito, mesmo de quem não vai aguentar muito tempo em bom estado. Portanto hoje deslocar-me-ei novamente à loja para nova troca. Isto se calhar já é trauma de guerra, e o barulho perfeitamente normal, mas nunca fiando. Quando fecho os olhos à noite já só consigo ver portáteis a explodirem por todo o lado, e os senhores da DHL a tentarem apanhar os seus restos mortais. Tenho mesmo que procurar ajuda.
No meio de tudo isto ainda se me apresentou outra dúvida existencial que considero apoquentar muitos portugueses. O que fazer aos plásticos que vêm a proteger o computador? Tirar logo ou esperar até que estes fiquem tão deteriorados que sejamos obrigados a removê-los, ganhando assim um mês de protecção extra, mas porventura uma série de comentários jocosos de amigos e transeuntes? As patilhas de remoção fácil indicam-me que a solução aconselhada seria remover logo no início da utilização, mas por outro lado, assim sempre fica mais protegido contra riscos e intempéries de vária ordem. Estou dividido mas aberto a sugestões.

1 comentário:

Anónimo disse...

Manita, este post tá o máximo. lol
Relativamente aos portáteis não percebo como é que tens tanto azar. Eu nunca tive problemas com nenhum dos meus computadores e um deles até era da marca do teu. E ao longo de 5 anos tem durado feliz e saltitante como no primeiro dia.Portanto se calhar o problema reside no dono. Se quiseres tomo conta deles. Beijinhos