sexta-feira, 17 de outubro de 2008

O meu ideal de vida

Pois é... cá estamos novamente. Ok, ok, não vale a pena pularem de satisfação! Sim, prometo tentar vir mais amiúde. Ora, nesta minha rubrica que não se quer periódica (vá se lá saber porquê) falarei sobre o meu ideal de vida. Adivinha-se coisa séria.

Estava eu ora a coçar um, ora o outro quando, de súbito, sou interpelado pelos meus pais: "Filho, faz-te à vidinha!". Pensei eu: "F*d*ssss, já não se pode descansar!" (coisa que pouco faço na vida). Dito isto, comecei a pensar em profissões. Parece que as veja a aparecer e a desaparecer na minha cabeça que nem as bolinhas de sabão que os miúdos fazem; vejo Inspector da PJ... Político... Comentador político (qual Marcelo)... Magistrado do M.P.... enfim, tudo profissões sérias. Não estava a conseguir chegar a nenhuma conclusão. Estava a ficar deveras frustrado. Resolvi, então, ligar a televisão para me ajudar a concentrar e... txaraammmmm !! Eis a ajuda que eu precisava para me decidir. Nada melhor que o Contacto e a tia Maya. Pensei para comigo, é mesmo isto que eu quero; quero ser como a tia Maya! Todo entusiasmado, levanto-me da cadeira para ir contar aos meus pais, dou dois passos... e paro. Apercebo-me que não sei o nome da profissão. Aproveitando o meu estado erecto (entenda-se, estava de pé. Tinha acabado de me levantar) aproveito para ir à casinha onde, diga-se, as minhas melhores ideias costumam tomar forma. Esta não foi excepção! De peito feito, não sem antes lavar as mãos, dou por mim a balbuciar: "Parasita". Brilhante, pensei! (Por norma gosto de me auto-elogiar. Não raras vezes dou por mim a olhar o espelho e chamar O Bonito àquele vigoroso moço que teima em ali aparecer). Ora, perguntam-se, certamente, vocês: E porque raios, chuviscos e coriscos pensei eu em Parasita? Como todos saberão, os parasitas são uns animais, cujo termo científico é bichinhos que vem do latim bichanito, que muitos questionam sobre a sua utilidade. E não é mesmo isso que a Maya é? Atentemos à sua brilhante e meteórica ascensão: começa por lançar as cartas do Tarot (provém do termo erudito Tarolo), aparece numas ditas revistas côr-de-rosa, é relações públicas de um bar ou outro, comenta a vida do Jet7 e 1/2 Português e, por fim, acaba a apresentar um programa. Pergunto-me: "O que fez esta mulher para chegar aqui?" ... Bem, isso não interessa para nada. O que me interessa é este tipo de vida. A Maya não está, certamente, sozinha neste mundo mas representa, sem dúvida, o meu ideal de vida: Pouco fazer para longe chegar.


Mãe, Pai, quero ser como a tia Maya!!! (mas sem a pele tão esticada)

Tenho dito.

Sem comentários: