sábado, 5 de dezembro de 2009

Somos os primeiros!

De volta, após um violento ataque de gripe que me deixou prostrado durante dias. Infelizmente com péssimas notícias. What the Fuck?!

É “isto” a prenda de Natal que a revista Playboy decidiu dar aos seus leitores. Não o peito desnudo de Vanessa Oliveira, nem sequer os glúteos desnudos de Diana Chaves, muito menos todo o corpo desnudo de Joana Duarte. O que os leitores da Playboy recebem para as suas brincadeiras natalícias é o retrato gigante de RAP, que ainda por cima não parece nada satisfeito por figurar na capa de tão ilustre publicação. Pudera. O individuo em questão até parece ser um tipo com alguma capacidade no lobo frontal e, portanto, já percebeu que as ameaças que recebeu aquando do incidente com os tipos do PNR foram coisa de meninos, a comparar com o que lhe vai acontecer agora por ter estragado o Natal a tanto e tanto punheteiro. E toda a gente sabe como esta gente fica nervosa quando lhe mexem com os hábitos.

A mim parece-me estúpido alguém ter que reafirmar esta ideia, mas pela milésima vez cá vai: Ninguém compra a Playboy por causa dos artigos! (sorry Roberto) Esqueçam. Nós, gente masculina, somos seres muito mais gráficos que interpretativos. Gostamos de gravuras, percebem? QUEREMOS MAMAS! E, se porventura algum de nós quiser ler, não é a Playboy que vai comprar. Chega à papelaria e orgulhosamente coloca em cima do balcão uma cópia do Economist ou da Newsweek. Faz melhor figura junto do sexo feminino (reparem como tudo gira à volta do mesmo...) e evita o olhar algo reprovador da senhora da caixa (badalhoco....).

Resumindo. Mais uma vez fazemos história! Pela negativa obviamente. Não nos chegam os recordes ridículos do Guiness ou os fantásticos índices de subdesenvolvimento, precisávamos de fazer notícia como o país mais roto do mundo. Somos o primeiro país do mundo a ter um homem sozinho na capa de uma revista Playboy! Quanto a vocês não sei, mas isto mexe comigo e deixa-me desconfortável. Acho feio brincar-se assim com as instituições. Como tal, despeço-me com certa urgência, visto ter que acabar de fazer as malas para pular a fronteira. Prometo regressar, quando formos o primeiro país do mundo a ter uma capa da Playboy onde quatro raparigas, realmente famosas e bem apessoadas, fazem amor umas com as outras e com um dinossauro. Se possível com chantilly metido algures lá para o meio. Mas isso sou eu.

1 comentário:

Anónimo disse...

Sem dúvida, a Playboy lançou o nome de Portugal na lama. Depois do maior do maior Bolo-Rei do mundo e da maior feijoada servida em cima de uma ponte só faltava mais esta vergonha.