segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Os Ciganos e o modelo negocial do futuro

Após uma pausa bastante prolongada resolvi dar “voz” a uma dúvida que me surgiu há uns tempos.
Ora bem, estava eu em mais um passeio cultural à Zara quando reparei na quantidade de ciganos às compras e dei por mim a pensar: “Mas que raio fazem eles aqui?”. Neste momento alguns de vós estarão a pensar (os que pensam) algo do género: “Tu tens o coiso muita grande e tal... e és um bocado racista!”. A primeira parte da frase é o normal e já estou habituado que pensem isso, no entanto, só posso provar quando o vosso monitor for daqueles televisores Full HD com pardais ao ninho, porque sem isso ficam sem poder apreciar todo o seu esplendor, tamanho e tudo o que estiverem a imaginar mas ainda melhor. Quanto à segunda parte deixem-me que vos diga que é, claramente, mentira e passo a explicar porquê: como é sabido os ciganos são especialistas em alta-costura; têm os melhores estilistas e alfaiates a trabalhar para eles e só usam tecido de primeira categoria. Para além disto, desenvolveram ainda um apurado sentido comercial que ganha corpo nas chamadas “feiras” e que dá toda uma nova dinâmica às vendas.

É, então, por tudo isto que questiono qual a necessidade dos ciganos irem à Zara, Bershka e afins. Bem sei que nos tempos que correm as ditas lojas tentam copiar o modelo negocial dos ciganos, mas ainda assim…





Bom, e com mais um post que por certo vos dará que pensar nos próximos 2 ou 3 segundos e a certeza que continuarei a preferir o genuíno à cópia, me despeço com aquela amizade e ternura habitual.

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