terça-feira, 26 de maio de 2009

Fiesta Brava



Na semana passada, na noite de quinta para sexta-feira ocorreu inesperadamente ali para os lados da Estação de Santa Apolónia junto ao rio Tejo, o verdadeiro ensaio nuclear norte-coreano, literalmente. O Lux recebeu de novo a visita de dois músicos canadianos, de nome MSTRKRFT (isto não é uma palavra impronunciável, lê-se simplesmente Master Kraft para quem não conhece), depois de no Verão terem mostrado os seus dotes no festival Optimus Alive. O estaminé estava absolutamente à pinha (até a futura capa da FHM lá andava feita doida), um furor incontrolável como nunca antes visto. Aliás a única maneira de nos deslocarmos no interior, por exemplo até ao bar, era através de crowd surfing, não dava direito a por os pés no chão. Rapidamente percebi que me tinha equivocado na indumentária, deveria ter optado por uma toilette capaz de absorver suor em grandes quantidades, qualquer coisa entre jogador de ténis e ciclista, dado o clima tropical que se fazia sentir. Quanto ao set propriamente dito, foi absolutamente delirante conjugando os sons rave do primeiro álbum, hip-hop do segundo e remixes de grandes nomes como Daft Punk, Justice, Mr. Oizo e até Queen, o êxtase foi atingido rapidamente. Apenas bandas de rock como os Soulwax tinham conseguido este tipo de reacção do público, nunca a música electrónica esteve tão próxima das guitarras. Os dois Djs oriundos de Ontario e adeptos de gambas farfalhudas à Artur Jorge deixaram o palanque depois de duas horas de intensa labuta e com a plateia completamente electrocutada.



Já que estou com as mãos na massa, fica aqui um singelo conselho para os nosso leitores:

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