segunda-feira, 11 de maio de 2009

Star Trek

050709 web

"Space, the final frontier. These are the continuing voyages of the starship Enterprise. Our on-going mission: to explore strange new worlds, to seek out new life and new civilizations, to boldly go where no man has gone before."

Após vários anos de interregno Star Trek está de volta às salas de cinema. E não foram poupados esforços para actualizar este parente pobre de Star Wars com a maior das dignidades possíveis. A equipa responsável por tal feito costumava ter por hábito revolucionar apenas séries de televisão, mas ao que parece a coisa sabia-lhes a pouco. Não bastava a JJ Abrams, Damon Lindelof e companhia os Losts, as Alias e os Fringes, e vai daí toca de criar aquele que será, provavelmente, o blockbuster mais conseguido desta temporada.

Neste post vou inspirar-me em João Lopes, conhecido crítico de cinema, e ao invés de falar sobre as impressões que tenho sobre o filme, vou antes falar de coisas que me vieram a cabeça durante o visionamento do mesmo. Reflexões mais abrangentes sobre o estado da arte, portanto. A primeira das quais é, sem dúvida, as mamas da Scarlett Johanson. Ela nem sequer entra no filme e muito menos as mamas dela, mas estas duas glândulas bem perfeitas e redondinhas nunca me saem da cabeça, inclusive enquanto via Star Trek.

Segunda, as mamas de Scarlett Johanson, novamente sim, que ainda não consegui deixar de tentar visualizar.

Terceira, e agora sim saímos do departamento dos peitos, irritam-me solenemente pessoas que dizem “Eu não gosto desse tipo de filmes”. Cai-me mal e provoca azia. Parece-me razoável admitir que todos os “géneros” de filmes têm os seus méritos. Seja o cinema de autor ou independente, até aos grandes blockbusters. Até porque uns ajudam a financiar os outros. E em todos os géneros há bom, assim-assim, mau e o Titanic. Star Trek é aquilo a que se convencionou chamar de blockbuster, mas um feito com pés e cabeça, com preocupação de proporcionar um bom espectáculo e isso nota-se na maneira como o filme nos envolve. Dizer que se prefere outro tipo de cinema tudo bem. Dizer que Star Trek não presta, porque é só explosões, faz-me ter vontade de atiçar os pêlos púbicos do autor da frase com um aparelho de soldar, enquanto os obrigo a ver repetidas vezes o Star Wars Episódio 1.

Quarta, e esta sim relacionada com o conteúdo do filme propriamente dito, a frase final que enuncia as intenções da nave Enterprise e os objectivos das suas explorações, parece-me em tudo enganadora. “Our on-going mission: to explore strange new worlds, to seek out new life and new civilizations, to boldly go where no man has gone before." Digo-vos já que explorar e encontrar novas formas de vida é coisa que Kirk e Spock fazem muito pouco. E quando o fazem é normalmente por acidente. O que eles fazem, e aí sim com toda a distinção, é distribuir e receber porrada de criar bicho. Kirk então passa mais de metade da película com uma quantidade assinalável de hematomas e hemorragias, enquanto prova o doce sabor do soalho. O que vale é que, no futuro, a cirurgia reconstrutiva deve estar muito mais avançada.

Vão ver minha gente, que não sairão decepcionados. Ou não estivéssemos a falar de JJ Abrams.

Classificação: Capaz de levantar a pila a mortos

0 - Pior que cuspir na sopa e bater na avó

1 - Devolvam-me o meu dinheiro...

2 - Piquinho a azedo

3 - Nem bom, nem mau, antes pelo contrário

4 - Capaz de levantar a pila a mortos

5 - Orgásmico

1 comentário:

Unknown disse...

Tenho que ver se vejo esta m*rda... embora não faça muito o meu género de filme! Ahahaha