Tem sido usual neste blog os posts carecerem de seriedade (pelo menos é o que para aí têm dito) e, assim sendo, tentarei neste texto contrariar tal tendência desprestigiante. Serve então o presente para homenagear Fernando Brassard. Há quem não goste do seu penteado (de facto é difícil gostar quando até o Marco Paulo mudou) mas é inegável a sua capacidade de liderança, a forma afincada como trabalha certos lances e a sua persistência nos mesmos.
Se o leitor ainda não percebeu onde quero chegar, sugiro que recorde os lances mais espectaculares de Ricardo. Está lembrado? Aqueles voos, qual águia ou milhafre, em direcção aos céus e conseguindo sábia e propositadamente escapar-se da bola. A perfeição é tal que chega a nem tocar de raspão nas luvas. Brilhante! Até à data todos pensámos que o talento era de Ricardo eis se não quando Quim (Joaquim Manuel Sampaio Silva) repete quase na perfeição o anterior gurdião da Selecção Nacional (sempre quis usar esta expressão futebolística!).
No entanto, como não gosto de retirar o mérito às pessoas que para isso tanto trabalham, espero com este post repor a verdade. Analisemos a situação respondendo às seguintes questões: Quim, no Benfica, fazia tais proezas? E Moreira? E, no Sporting, Stojkovic? A resposta a estas questão, como todos sabemos, é um redondo não. Ora, isto levou-me a investigar, inspirado por Gonçalo Amaral, qual o elo de ligação entre estes sujeitos. Após largos segundos de intensa investigação, um nome surgiu entre muitos (poucos): Fernando Brassard.
É nestes pequenos detalhes que a qualidade de um profissional vem à tona. Não é fácil para ninguém voltar a ensinar tudo de novo quando nos tiram o nosso menino prodígio mas, mais uma vez, Fernando Brassard faz tudo parecer tão fácil...
OBRIGADO BRASSARD!

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