Refiro-me à existência de algo que possui uma definição um tanto ou quanto sombria e que, segundo dizem, tem uma implicação tremenda na nossa vida diária: as tenebrosas Agências de Rating! (Pausa para espanto)
Sim...as Agências de Rating! (Pausa para mais um pouco de espanto)
Se até há bem pouco tempo muito pouca gente sem óculos sabia o que era uma Agência de Rating, hoje elas são o segundo tema preferido dos taxistas lisboetas, perdendo só para as melhores formas de dar prazer a uma mulher.
Toda a gente está contra as Agências de Rating, mas eu sinceramente não percebo porquê. Ainda por cima elas têm sempre nomes em estrangeiro, muito pomposos, de quem sabe o que anda a fazer e tem quadros superiores com o cabelo barrado a gel. Como por exemplo Fitch – você não gostava de trabalhar na Fitch? Gostava pois. Ou a Moody’s. Embora Moody’s já pareça mais o nome de uma hamburgueria ali para os lados da Trafaria. Mas adiante. Sempre me pareceu minimamente óbvio que, mais cedo ou mais tarde, os tipos de fato e gravata, daqueles que realmente mandam nisto do mundo, iam começar a olhar para este chiqueiro a que chamamos país com olhos de ver e iam perceber que isto não vai a lado nenhum. Já que é para deixar ir ao fundo, deixa-nos cá tirar o nosso graveto antes, pensam eles. Eu faria o mesmo. Você, se está a abanar a cabeça em jeito reprovador, é porque é parvo.
A única coisa que podemos fazer é rezar para quê, tão rapidamente como apareceram nas notícias, as Agências de Rating desapareçam das mesmas, porque sinceramente deprimem. Atenção que há esperança. Agora que o PSD tem um novo líder, muito pouca gente fala já no processo Face Oculta. Entrou rápido, saiu ligeiro. Talvez seja preciso acontecer qualquer coisa, que desvie a atenção dos jornalistas das tais agências. Ah Benfica, nunca mais ganhas o estupor do campeonato....