Só algo de extrema importância poderia levar a reactivar este belo espaço de convívio cibernético. Crise económica? O uso da Golden Share pelo Governo no caso PT? Moutinho no Porto? Não pá.Directamente da página oficial do Facebook de Cristiano Ronaldo:
É com muita alegria e emoção que informo ter sido recentemente pai de um rapaz. Por acordo com a mãe, que prefere manter o anonimato, o meu filho ficará confiado à minha guarda exclusiva. Sobre este assunto não prestarei quaisquer outras informações, pedindo a todos que respeitem o meu direito à privacidade (e o da criança...), ao me nos numa matéria tão íntima.
Alô Portugal. Daqui Paulo Pereira falando. Queria partilhar convosco uma coisa que aprendi recentemente, mas que, infelizmente, (advérbios de modo são do cara***) ao que parece todo o país aprendeu também. Infelizmente porque, neste sentido, não é um saber que seja só meu, e portanto dificilmente posso considerá-lo uma competência. Paciência, ainda não foi desta.
Refiro-me à existência de algo que possui uma definição um tanto ou quanto sombria e que, segundo dizem, tem uma implicação tremenda na nossa vida diária: as tenebrosas Agências de Rating! (Pausa para espanto)
Sim...as Agências de Rating! (Pausa para mais um pouco de espanto)
Se até há bem pouco tempo muito pouca gente sem óculos sabia o que era uma Agência de Rating, hoje elas são o segundo tema preferido dos taxistas lisboetas, perdendo só para as melhores formas de dar prazer a uma mulher.
Toda a gente está contra as Agências de Rating, mas eu sinceramente não percebo porquê. Ainda por cima elas têm sempre nomes em estrangeiro, muito pomposos, de quem sabe o que anda a fazer e tem quadros superiores com o cabelo barrado a gel. Como por exemplo Fitch – você não gostava de trabalhar na Fitch? Gostava pois. Ou a Moody’s. Embora Moody’s já pareça mais o nome de uma hamburgueria ali para os lados da Trafaria. Mas adiante. Sempre me pareceu minimamente óbvio que, mais cedo ou mais tarde, os tipos de fato e gravata, daqueles que realmente mandam nisto do mundo, iam começar a olhar para este chiqueiro a que chamamos país com olhos de ver e iam perceber que isto não vai a lado nenhum. Já que é para deixar ir ao fundo, deixa-nos cá tirar o nosso graveto antes, pensam eles. Eu faria o mesmo. Você, se está a abanar a cabeça em jeito reprovador, é porque é parvo.
A única coisa que podemos fazer é rezar para quê, tão rapidamente como apareceram nas notícias, as Agências de Rating desapareçam das mesmas, porque sinceramente deprimem. Atenção que há esperança. Agora que o PSD tem um novo líder, muito pouca gente fala já no processo Face Oculta. Entrou rápido, saiu ligeiro. Talvez seja preciso acontecer qualquer coisa, que desvie a atenção dos jornalistas das tais agências. Ah Benfica, nunca mais ganhas o estupor do campeonato....
A falta de sol e a chuva deixam-me deprimido. A mim e a qualquer ser Humano considerado normal pelas padrões da sociedade. Aliás, neste ponto, a sociedade ocidental e oriental comungam da mesma prece. Hoje, aqui para estes lados, esteve um calorzinho bacana que me levou a ingerir picanha e maminha no churrasquinho.
Posto isto e porque já me perdi no raciocínio, tomem lá este grande som que tanto serve para o sol como para a chuva. É 2 em 1 como.... isso mesmo!
The Reese Project Feat. Paul Randolph - This Means That - Bobby & Steve Urban Groove (Full Vocal)
Lamentamos o inconveniente, o blogue segue dentro de momentos...
Início de vida profissional, menos tempo disponível, menos vagar para passar a manhã sentado num banco de jardim, bêbado, envergando pijama, dando milho aos pombos e observando o mundo que me rodeia. Tudo isto equivale a que o número de posts tenha decaído um pouco, mas fica a promessa de mais atenção a este espaço.
Feita esta pequena introdução, declaro-me bem contentinho caraças! Tudo porque os responsáveis pela organização de festivais de Verão neste país parecem ter lido o meu pensamento e reunido, num mesmo Verão, todas as bandas, tipos que metem música e ajuntamentos musicais que gostaria de ver até morrer. Não foi possível reuni-los num só festival, mas fazê-lo numa estação do ano parece-me uma hipótese de recurso bastante apreciável. Aqui fica um pequeno resumé de concertos que, se você tiver juízo, vai ver:
Terminar dizendo que, pessoalmente, o facto do Rock in Rio continuar a ter este nome, e se realizar em cidades como Lisboa e Madrid, parece-me tão bizarro como o futuro Aeroporto Internacional de Lisboa se ir situar em Alcochete. Mas isso sou eu, que gosto de embirrar.
Espero sinceramente escrever-vos em breve, despeço-me com amizade e com um remix do novo single dos Gorillaz, de que sei pelo menos um colega de blogue ser fã.
Antes de mais alguns pontos prévios: não associo automaticamente filmes falados na língua de Camões a desperdício de celulóide, acredito que há talento e capacidade para fazer bons filmes em Portugal e louvo o esforço recente de criar filmes com apelo comercial, que juntem novamente na mesma sala o público desavindo e um filme português.
Dito isto, o novo filme de António Pedro Vasconcelos é, claramente, um filme falhado. Este era um daqueles filmes que, à partida, eu desejava adorar. Por várias razões: primeiro para provar que é possível conciliar cinema português inteligente com apelo comercial. Segundo, porque fiquei agradavelmente surpreendido com “Call Girl”, que já percorria esse caminho conciliador, e torcia para que “A Bela e o Paparazzo” viesse confirmar essa tendência. Terceiro, porque se assim fosse cairia o mito de que o cinema português apenas vive em dois extremos: Ou nos juntamos ao bando de intelectuais de Oliveira e seus pares, ou nos sujeitamos à desesperante falte de qualidade de filmes como “Corrupção” ou “Second Life”.
Por tudo isto, quando me sentei na sala de cinema, o medo ecoava-me na cabeça na forma de uma frase: “Tó-Pê, tu não me falhes!”. Agora que penso bem, e já depois de ter visto o filme, os sinais iniciais não eram os mais animadores. Começando na troca de título, de “Fama” para “A Bela e o Paparazzo”, passando pelo desinspirado cartaz promocional e acabando nos primeiros versos da banda sonora composta por Jorge Palma, tudo neste filme parece ter acertado ao lado do pretendido, apesar das excelentes intenções e esforços.
Apropriando-me de uma ideia de um colega de Blog, Tiago Antunes (que não vai dar pela falta dela, até porque ele se está marimbando para este espaço) “A Bela e o Paparazzo” são dois filmes num só. Uma comédia bastante interessante que tem o seu epicentro num apartamento dividido por três amigos, e na qual o protagonista Nuno Markl cria uma personagem divertida e carismática sobre a qual queremos saber mais, e uma desinteressante e insípida comédia romântica, com dois protagonistas desenxabidos que vivem dramas existenciais. Tudo isto, e só nos cobram um bilhete à entrada. Nesse sentido é uma poupança.
O principal problema está no casting. Soraia Chaves é sofrível como Mariana, a menina de revistas e telenovelas, que se encontra desgostosa por ter traído a sua arte. Cada vez que ela solta um “a minha vida era toda ela ficção, e tu...tu és de verdade!” tudo aquilo soa a tão verdadeiro e dramático como um engate do Zezé Camarinha. Mariana, como representada, não passa de uma miúda mimada, fútil e, sobretudo, pouco inteligente, que desespera facilmente em situações que com um pouco mais de arte seriam de fácil resolução. Até porque todos aqueles que a rodeiam, como o agente de Virgílio Castelo e o realizador gay de Nicolau Breyner, também não parecem primar pelo desenvolvido intelecto. É difícil criar qualquer tipo de simpatia por Mariana. Em vez disso, a vontade que dá é espetar-lhe um bom par de estaladas e gritar-lhe “Se tu estás desesperada imagina quem tem de te aturar!”. A juntar a tudo isto, o tom caricatural com que o universo que rodeia Mariana e as pessoas que nele se movem são retratadas não ajuda à coerência e verosimilhança da história. Ali não há pessoas, há bonecos. Marco D’Almeida não está melhor com o pouco que lhe dão para fazer. É um fotógrafo, que teve de “crescer” e desistir do seu sonho, tornando-se Paparazzo. Ohhhhh...... coitadinho. Depois apaixona-se pela Mariana e tem um estranho fascínio por andar descalço. The End.
Nuno Markl tem a melhor interpretação do filme, conferindo a este os poucos momentos interessantes que tem, no papel de um desocupado cheio de ideias e com histórias de vida do camandro. Dizer que Nuno Markl “rouba” todas as cenas em que entra é dizer algo sobre as restantes interpretações e sobre o próprio argumento. É como se Tiago Santos, argumentista,tivesse criado situações e personagens que realmente lhe diziam algo e com as quais se preocupava, e depois uma história de amor polvilhada de bonecos para encher o resto das páginas.
Menção honrosa para Vírgilio Castelo, Maria João Luís e o já citado Nuno Markl, que com o seu talento dão um colorido especial a um agente sem escrúpulos, uma editora que faz um uso curioso de palavrões e pasteis de nata e um indivíduo genialmente preguiçoso.
Próximo do final do filme há um momento em que Marco D’ Almeida e Maria João Luís têm uma conversa. Nessa conversa fica espelhada a falta de sentido do filme. A personagem que nos arranca um acenar de cabeça e nos faz ficar do seu lado é a editora e não o agora arrependido paparazzo. Não me parece que o objectivo final de uma comédia romântica fosse torcer pelos supostos vilões, mas dêem-me antes uma hora com as aventuras e desventuras da ordinária editora do que 10 filmes sobre a entendiante história de Mariana e João. Ah, já me esquecia! No meio disto tudo, há um tipo que faz sushi.
Classificação: Devolvam-me o meu dinheiro...
0 - Pior que cuspir na sopa e bater na avó 1 - Devolvam-me o meu dinheiro... 2 - Piquinho a azedo 3 - Nem bom, nem mau, antes pelo contrário
4 - Capaz de levantar a pila a mortos 5 - Orgásmico
Abel Xavier chama-se agora Faisal. Depois de se ter convertido ao islamismo, Abel Xavier decidiu mudar a única coisa normal da sua pessoa – o nome. O cabelo, a barba, a cor dos olhos e os brincos permanecem. Conclusão a tirar disto: é mais fácil incutir uma religião que o bom gosto.
Abel Xavier antes da conversãoAbel Xavier depois da conversão
Segundo o mesmo, a conversão deveu-se ao auxilio e à paz que o islamismo lhe trouxe em períodos dramáticos da sua vida. Faisal rejeita a vertente extremista do islamismo, diz-se um homem de paz e um muçulmano moderado. Presumo que muçulmano moderado seja o equivalente a católico não praticante, conceito pelo qual guardo um especial carinho no meu sovaco, e que faz tanto sentido como o botão de ar frio no secador de cabelo.
Se há valor que eu aprecio é a moderação. Os excessos fazem mal à pele e as abstinências cheiram a leitinho. Portanto sim senhor Abel, muçulmano moderado é o caminho. Mas devias ter pensado nisso antes de aceitares o nome sugerido pelo xeque Taleb Al-Qasimi. É que Faisal, segundo Abel, significa “espada afiada”. A espada “que separa o bem do mal”. Ora, ponho-me eu aqui a adivinhar, a espada que separa, literal e figurativamente falando, o bem (islamismo) do mal (infiéis). Um nome que assentaria que nem uma luva a um qualquer cabecilha da Al-Qaeda, mas que num muçulmano moderado cria alguma estranheza.
Sejamos sinceros. A conversão de Abel Xavier resume-se numa palavra: Poligamia. Quer acreditemos quer não, Abel Xavier tem um razoável sucesso junto do mulherio, naquele target caracterizado pelas Nereidas e Jennas Jamesons destas nights. Para quê contentar-se com apenas uma destas que ilustra a foto abaixo, se podemos contar com três ou quatro, muitas vezes todas ao mesmo tempo? Além do mais, a rapariga pode ter ar de muita coisa, mas de ciumenta não é de certeza.