segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Come on in!!!!!!!!! :-)

Natal é sinónimo de muitas coisas, a primeira das quais é amor. O amor é bonito, toda a gente sabe disso.

Passada esta introdução, irei dissertar sobre alguns dos tópicos que foram motivo de acesa discussão durante a noite de consoada aqui na minha barraca, a que chamo lar. Humildemente, convido-vos a entrar. Mas primeiro limpem os pés, se faz favor.

1 - Serão de telenovelas da TVI vs. Serão de blockbusters americanos violentos.

Diz a minha avó que o Transformers é um filme parvo, sem jeito e que devia ser proibido de dar na televisão. Ela diz ainda que as telenovelas da TVI são melhores, porque " é o que se passa mesmo na vida real". Aqui tive que dar razão à minha avó, embora discorde do argumento apresentado. Mas, de facto, o cuidado e a atenção posta quer nos Transformers, quer nas telenovelas da TVI, tornam-nos produtos semelhantes em estímulo intelectual.

2 - Problemática do champô próprio nos cabeleireiros.

Se forem a um restaurante não levam a garrafa de vinho preferida, mesmo que esta não exista no cardápio dos vinhos, pois não? A minha mãe argumentou que deveriam haver preços distintos para aplicação e aplicação mais champô. Correcto. Mas isso não invalida que os cabeleireiros sejam o único serviço em que levamos de casa parte dos produtos que vamos consumir. E se fosse num restaurante, pagavas só o aluguer dos copos não? A minha tia retorquiu que os cabeleireiros só têm uma marca de champô e que as pessoas podem estar a utilizar um de tratamento, ou seja de farmácia. Afirmativo novamente. Mas depois perguntei-lhe que champô costumava ela levar para o cabeleireiro. Respondeu-me Pantene. Levar champô de casa, para os cabeleireiros, é burro.

3 - Como comer um sacana dum Ferrero Roché.

Tudo duma vez, claro. Não é as trinquinhas, porque aquilo tem amêndoa e bolacha por dentro que se caem ao chão se agarram todas à carpete. Para além do mais, o bombom não tem um tamanho que justifique mais que uma chinca. Se não conseguem comê-lo todo de uma vez, vão já treinando para conseguirem no próximo Natal. Mas atenção! Congelem agora uns quantos, porque eles desaparecem durante o Verão.

Terminei. Está aqui a minha noite de consoada toda escarrapachadinha hã?! Isto é que é partilhar. Ensinaram-me na primária, e bem me tem dado jeito nos AA. Até uma próxima!

domingo, 27 de dezembro de 2009

Trapped in the Clauset - Part II

Ainda fresquinhos da quadra natalícia aqui fica a segunda parte da trilogia "Trapped in the Clauset".

Se tomarmos como exemplo a história recente das trilogias ficcionadas, não devemos esperar grande coisa da terceira parte. Padrinho parte 3, Matrix Revolutions, Exterminador Implacável: A Ascensão das Máquinas, Sozinho em Casa 3, Shreck 3, Star Wars: O Regresso do Jedi, O Polícia de Beverly Hills 3, Mad Max - Além da Cúpula do Trovão com Tina Turner, etc. etc. etc. Mas nunca se sabe....

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Merry Christmas

A equipa do Botox Social deseja a todos um Feliz e Santo Natal.


Como prenda aqui fica a primeira parte de uma saga muito especial.


Que Rabanada de Vento!

Uma calamidade! Um desastre! Um pandemónio! Por estes dias, aqui no burgo, uma casa com telhado é um luxo, as ruas transformam-se em riachos, as fossas sépticas explodem com a fúria de géisers, abrem-se crateras na via pública, os postes de electricidade parecem dominós e Torres Vedras voltou à Idade da Pedra. Consequências do aquecimento global, argumentarão aqueles para quem o CO2 é Hitler em forma de gás. Fim-do-Mundo, brandirão outros. Conspiração para o Benfica não ser campeão, dirão ainda aqueles com um copito a mais. Não chego a tanto, preferindo antes fazer notar que Portugal, segundo aprendi na primária, tinha um clima ameno. Tinha, passado, porque face aos acontecimentos dos últimos dias parece-me seguro afirmar que Portugal é o feliz possuidor das piores condições climatéricas do Mundo, quiçá da Europa. Sair à rua é, hoje em dia, uma experiência limite, na qual podemos facilmente ficar levemente incapacitados, a beber por uma palhinha, ou mesmo dar às de Vila-Diogo.

Na pesquisa aturada que faço para escrever todos os posts deste blogue (afinal é o mais parecido que tenho a um trabalho), deparei-me com alguns títulos que atestam bem a veracidade daquilo que acabo de afirmar (como se isso fosse necessário...):

“Mini tornados arrancam 22 torres de muito alta tensão em Silves, Azambuja e Alenquer. “ in RTP.pt


“Parque de Campismo de Santa Cruz ficou totalmente destruído” in RTP.pt


Regresso à normalidade em Rio Tinto demorará semanas” in Visão


Mini tornados! Normalidade só daqui a semanas! Parques de Campismo totalmente destruídos! Espera lá! Parques de Campismo totalmente destruídos até nem é uma má notícia! Especialmente, se se tratar do da Costa de Caparica! Mas as outras são!

A juntar a tudo isto, já tivemos a classe agrícola a reclamar as devidas compensações resultantes dos estragos provocados pelo mau tempo. Não que tenha alguma coisa contra, mas no fundo até tenho. A agricultura é, provavelmente, a única actividade profissional de “retorno absoluto”. Se o cultivo corre bem, vende-se. Dinheirinho. Se o cultivo corre mal, somos ressarcidos. Dinheirinho. Mas derivo do que aqui me trouxe.

Parece que a região do Oeste foi a mais fustigada pelo mau tempo, com ventos a atingir os 200km/h, o que já dá para pagar multa. Ouve-se no telejornal da SIC “Quem dormia tranquilo numa roulotte, perdeu o sono.” Outros perderam o telhando de casa. Acredito que haja casos verdadeiramente dramáticos, mas discordo que umas chapas de amianto por cima de uns tijolos se possa considerar “o telhado de uma casa”. Ainda na região Oeste, um agricultor perdeu 20 anos de trabalho, quando o vento lhe levou a estufa. Triste, sem dúvida. Mas quando perguntado se tinha seguro, a resposta foi um óbvio não.

Baralhando e dando outra vez que se faz tarde. Algures entre o facilitismo das pessoas e das autarquias, encontram-se algumas das razões para tanto mal. O mau tempo ou bom tempo ainda não são passíveis de ser controlados pelo Homem. Talvez valha a pena fazer alguma coisa naquilo em que a mão humana pode intervir.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Dark Side

No dia de ontem, foram finalmente tomadas mediadas para colocar na ordem o mercado económico nos Estados Unidos. Depois de terem construído a Estrela da Morte e de terem corrido a paulada com os Jedis da galáxia, Darth Vader e os seus Storm Troopers chegaram a Bolsa de Nova Iorque. Os directores da AIG e da Goldman Sachs já devem estar com dificuldades em respirar, vai-se fazer sentir o poder da força…

sábado, 19 de dezembro de 2009

Vacaciones

“Guess who’s back, Back again, Shady’s back, tell friend, Guess who’s back, Guess who’s back, Guess who’s back…” Pois é meninos e meninas, pandas gigantes e girafas, andróides e sucateiros… no fundo toda a gente a quem o tempo sobeja – eu estou de volta, para ajudar os meus companheiros de Blog nesta incansável demanda de achincalhamento social. A ausência foi longa e ficou a dever-se à minha querida faculdade que me ia impiedosamente arranjando sempre algo que fazer… trabalhos de grupo… portefólios… etc. Realmente, cada vez tenho mais dificuldade em assimilar estes métodos de ensino. Trabalho mais trabalho? Não sei se o problema é meu ou dela, mas tenho a dizer que quanto mais trabalho, mais claro fica na minha mente que morfologicamente não fui feito para isso. Fico exausto e com o corpo todo dorido, não pode ser! Devia exercer uma actividade mais levezinha, menos extenuante como por exemplo pensar, sem movimentos bruscos ou correrias desenfreadas, simplesmente pensar. Filosofar como nas antigas civilizações gregas, devidamente hierarquizadas onde cada um cumpria o seu desígnio. Nos dias que correm isso é impossível. Todos somos iguais e todos temos de meter as mãos na massa… mas pronto, contribuir para este Blog é sempre um prazer e é isso que vou fazer. O primeiro passo será pôr alguma escrita em dia, dar vida a alguns rabiscos efectuados em guardanapos e afins.

PS: Obrigado ao gordo da Coca-Cola por esta fantástica época do ano em que somos obrigados por decreto a ser felizes e fazer felizes todos aqueles que nos rodeiam.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Sons do Cacete!

De volta ao passado, os Sons do Cacete apresentam hoje "A Funky Space Reincarnation" presente no albúm clássico de Marvin Gaye " Here, My Dear". Seminal obra para constituir família, ou simplesmente para relaxar um pouco, na companhia do bom velho Marvin. Ou não estivéssemos nós na época do Amor. Get your groove on, get down, and make the love!

E, como estamos no Natal, cá fica mais uma prendinha! Toboggan, novo single dos portugueses MAU (Man and Unable). Enjoy.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Californication Finale

"She packed my bags last night pre-flight
Zero hour nine a.m.
And I'm gonna be high as a kite by then
I miss the earth so much I miss my wife
It's lonely out in space
On such a timeless flight

And I think it's gonna be a long long time
Till touch down brings me round again to find
I'm not the man they think I am at home
Oh no no no I'm a rocket man
Rocket man burning out his fuse up here alone

Mars ain't the kind of place to raise your kids
In fact it's cold as hell
And there's no one there to raise them if you did
And all this science I don't understand
It's just my job five days a week
A rocket man, a rocket man

And I think it's gonna be a long long time..."


Foi assim, ao som de Rocket Man, que no passado domingo terminou a terceira temporada de Californication, vício semanal para um número progressivamente crescente de seres-humanos. Como fã confesso da série digo-o já, sem rodeios: esta última temporada foi, de longe, a mais insípida das três com que Tom Kapinos nos presenteou. O humor característico continuou, embora desta vez mais infantilizado e óbvio, David Duchovny, talvez devido à cura de reabilitação ao vício sexual a que se submeteu antes do início da rodagem, parece algo prostrado e desmaiado como Hank Moody e, sobretudo, o drama que dava a esta série um curioso sabor agridoce encontra-se absolutamente ausente durante grande parte da mesma.

Com um largo sorriso no rosto, posso dizer-vos que o último episódio é uma resposta brutal (literal e figurativamente falando) a todas estas críticas que muitos fãs da série, alguns deles bem mais inteligentes que eu, lhe iam apontando. Este é um episódio de regressos. O primeiro é o de Stephen Hopkins, realizador do episódio piloto e consultor durante a primeira e parte da segunda temporadas da série, que aqui regressa às funções de realização. O segundo não convém revelar, visto influenciar directamente o rumo dramático da trama (embora baste uma olhadela rápida ao título do episódio para perceber de quem se trata). Mas o regresso mais saudado é o de Californication à boa forma da primeira e segunda temporadas, num episódio que destoa, claramente, do resto desta última série (e arrisco eu ainda bem!). Simplesmente porque, finalmente, os criadores decidiram dar-nos uma boa dose da fornication que o título promete. Não no sentido sexual, mas no sentido destrutivo do termo.

Tudo o que se possa dizer sobre este episódio é estragar a experiência de o ver pela primeira vez, tal é a utilização primorosa de todos os 30 minutos que o compõem. Nada é deixado ao acaso, e não existem tempos mortos. É uma montanha russa de perplexidades, que culmina nuns 10 minutos finais de deixar o coração na boca. Não tendo ainda visto o final de Dexter, outra excelente série da Showtime, arrisco aqui o meu pescoço afirmando que o de Californication é e será o melhor do ano.

Posto isto, neste momento a raiva que sinto por Californication e Tom Kapinos duplicou. Primeiro, por termos assistido a uma terceira temporada que trai o espírito das duas excelentes anteriores, e depois porque Tom Kapinos decidiu mostrar-nos a taça de bombons apenas no final, taça essa da qual só poderemos comer no Outono do ano que vem.

Até lá, let us drown ourselves in a sea of pointless pussy...


domingo, 13 de dezembro de 2009

È fallo Mourinho! È fallo!!

Como este fim-de-semana não é propriamente o mais agradável para falar de futebol a sério, gostava de partilhar convosco um dos melhores registos de sempre de José Mourinho. *  Arrisco-me a dizer que é daquelas situações que ficará nos anais da História do futebol.





*(Reparem como aproveitei a primeira frase introdutória para escrever a seguinte e dizer uma palavra pela qual sempre nutri especial carinho. A palavra é História, claro está...)

Cenas tipo sons p'ra curtir e não pensar




Antes de me pôr para aqui a disparatar, queiram-me desculpar pela facto de na semana passada não ter publicitado outro grande momento musical. Mas sabem que isto de não ter nada para fazer às vezes atraiçoa-nos.

Vamos lá mas é directos ao assunto. Hoje trago-vos Tiga, esse granda maluco (nunca percebi porque  é que se usa esta expressão sem se conhecer a pessoa em questão mas pronto). Enfim, para quem não conhece Tiga, digo-vos apenas que é um rapazito para 35 anos, nascido no Canadá e que faz uns sons do caralhão! Ora atentem, por favor!



domingo, 6 de dezembro de 2009

Playboy Portugal, Dezembro

Ilustre colega, em tempos de carteira, actualmente de blog, eis a capa da Playboy Portugal, do mês de Dezembro, que lhe interessa.



Depois diga que eu não zelo pelo seu bem estar.


P.S. Ainda antes de se saber da outra capa com o Ricardo Araújo Pereira, circulava o rumor que a revista ia acabar em Portugal. Tive um misto de emoções mas a mais positiva foi pensar que finalmente te ia poder cumprimentar e não sentir os calos das tuas mãos. Infelizmente, foi apenas uma alegria momentânea....

sábado, 5 de dezembro de 2009

Somos os primeiros!

De volta, após um violento ataque de gripe que me deixou prostrado durante dias. Infelizmente com péssimas notícias. What the Fuck?!

É “isto” a prenda de Natal que a revista Playboy decidiu dar aos seus leitores. Não o peito desnudo de Vanessa Oliveira, nem sequer os glúteos desnudos de Diana Chaves, muito menos todo o corpo desnudo de Joana Duarte. O que os leitores da Playboy recebem para as suas brincadeiras natalícias é o retrato gigante de RAP, que ainda por cima não parece nada satisfeito por figurar na capa de tão ilustre publicação. Pudera. O individuo em questão até parece ser um tipo com alguma capacidade no lobo frontal e, portanto, já percebeu que as ameaças que recebeu aquando do incidente com os tipos do PNR foram coisa de meninos, a comparar com o que lhe vai acontecer agora por ter estragado o Natal a tanto e tanto punheteiro. E toda a gente sabe como esta gente fica nervosa quando lhe mexem com os hábitos.

A mim parece-me estúpido alguém ter que reafirmar esta ideia, mas pela milésima vez cá vai: Ninguém compra a Playboy por causa dos artigos! (sorry Roberto) Esqueçam. Nós, gente masculina, somos seres muito mais gráficos que interpretativos. Gostamos de gravuras, percebem? QUEREMOS MAMAS! E, se porventura algum de nós quiser ler, não é a Playboy que vai comprar. Chega à papelaria e orgulhosamente coloca em cima do balcão uma cópia do Economist ou da Newsweek. Faz melhor figura junto do sexo feminino (reparem como tudo gira à volta do mesmo...) e evita o olhar algo reprovador da senhora da caixa (badalhoco....).

Resumindo. Mais uma vez fazemos história! Pela negativa obviamente. Não nos chegam os recordes ridículos do Guiness ou os fantásticos índices de subdesenvolvimento, precisávamos de fazer notícia como o país mais roto do mundo. Somos o primeiro país do mundo a ter um homem sozinho na capa de uma revista Playboy! Quanto a vocês não sei, mas isto mexe comigo e deixa-me desconfortável. Acho feio brincar-se assim com as instituições. Como tal, despeço-me com certa urgência, visto ter que acabar de fazer as malas para pular a fronteira. Prometo regressar, quando formos o primeiro país do mundo a ter uma capa da Playboy onde quatro raparigas, realmente famosas e bem apessoadas, fazem amor umas com as outras e com um dinossauro. Se possível com chantilly metido algures lá para o meio. Mas isso sou eu.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Quique Flores

Para quem não se lembra, Quique Flores foi um dos treinadores que passou pelo Benfica nos últimos tempos. OK, OK... eu sei que foram muitos mas este foi o último. Lembram-se? Claro que não... quem é que se vai lembrar de um treinador que, como tantos outros, não conseguiu pôr o Benfica a jogar à bola e ficou atrás do Sporting (espantem-se!)?

No entanto, se eu vos disser que é aquele tipo com umas patilhas esquisitas à brava que veio cá ganhar uns milhões e levar a Orsi Fehér já sabem, certo? Exacto, esse mesmo que é casado e que publicamente vai comendo aquela que apesar de não saber falar português apresenta programas, segundo dizem, em português.

Ora, esse senhor que veio cá sugar tudo o que tinha direito, ao que parece, tem uma família toda ela virada para as artes. Consta que até a sobrinha é artisticamente fotografada. Aqui a malta não se fica e foi confirmar!
Eis o resultado:


 






Já que nós mandámos a Orsi, porque não recebermos a Elena? Afinal, até têm coisas em comum: pousam ambas para revistas e nenhuma fala português.
Assim, acabaria com um empate que me parece ser o resultado mais justo dada a proximidade com o 1º de Dezembro.


Beijinhos e abraços numa qualquer língua que não a portuguesa