domingo, 29 de novembro de 2009

Cenas tipo sons p'ra curtir e não pensar





Ora cá vai mais uma rubrica hiper fantástica! (ou não)




Desta vez, façamos uma viagem até 2001 para conhecer Solu Music.
Solu Music é uma produtora de house, sediada em Nova Iorque, que nasceu em 1998 e é formada por Howie Caspe e Dano Nathanson. No entanto, foi em 2001 que lançou um dos seus greatest hits (gosto desta expressão... experimentem pronunciá-la em voz alta e rapidamente), Fade.


Assim, e enquanto o Outono teima em não sair dos cuidados intensivos, aqui fica mais um som que dá vontade de ouvir com os pés enterrados na areia e sentir a leve brisa de um final de tarde quentinho.



sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A minha é maior que a tua.

MEC, a propósito da cobardia de D. João IV, na GQ deste mês.

Somos incapazes de ver que o heroísmo é uma prova de estupidez e que o tempo que perdemos a comparar o comprimento das nossas pilinhas é tempo roubado ao que elas nasceram para fazer.

Já agora, só por uma questão informativa, aqui fica a capa deste mês da dita revista...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Everybody's a f***** critic...

Embora não o façamos há algum tempo, quem frequenta assiduamente este blogue (sim mãe este post é para ti!) já reparou que, volta e meia, gostamos de elaborar aqui umas pequenas apreciações cinematográficas a obras que, pela sua extrema qualidade ou extremo cheiro a azedo, achamos meritórias de figurar em tão ilustre espaço cibernético. A razão para isto? Somos uns cretinos pretensiosos, com a ilusão de que possuímos bom gosto. Tão só.

No entanto, não estamos sozinhos neste business crítico, constituindo a internet o espaço democrático por excelência para que todos nós possamos expressar aquilo que achamos ser uma opinião verdadeiramente interessante.

Por mim tudo bem, até porque estas opiniões não me ocupam espaço em casa. E, porque muitas delas constituem aquilo a que carinhosamente gosto de chamar “humor involuntário”. Nesta categoria específica ninguém bate Sérgio Santos. Crítico de mão cheia, Sérgio Santos tem por hábito deixar a sua opinião sobre variados filmes no site cinema2000, sendo de realçar o profissionalismo da estrutura por ele utilizada nas suas críticas, à la revista Premiere.

Deixo-vos o link da secção de críticas do site cinema2000 e peço-vos, com um bocadinho de esforço, que procurem as críticas de Sérgio Santos para os filmes Tetro, de Francis Ford Coppola, e 2012, de Roland Emmerich. Por aqui se vê o ecletismo cinéfilo de Sérgio Santos. (É só fazer um bocadinho de Scroll Down entre as críticas a cada filme, porque Sérgio Santos é sempre dos primeiros a deixar a sua opinião. Ah valente!)

http://www.cinema2000.pt/criticas.htm

Duas notas finais apenas: O Paulo Pereira que aparece a criticar 2012 NÃO é aqui o vosso mais que tudo! E não deixa de ser curioso comparar o número de palavras que Sérgio Santos entende por bem dispensar na críticas que faz a Tetro e a 2012.

Despeço-me, solicitando mais uma vez o vosso esforço e cooperação, para que esta porra que acabei de escrever faça algum tipo de sentido! Um pequeno teaser para ajudar a ir para baixo: Para Sérgio Santos, o pior do filme 2012 é não termos Nicholas Cage no papel principal, em vez de John Cusack...

Beijinhos.

domingo, 22 de novembro de 2009

Cenas tipo sons p'ra curtir e não pensar

À semelhança do meu caríssimo amigo Paulo Pereira (PP para alguns... não para mim, claro, que até eu tenho o meu limite no que toca a paneleirices), tentarei também fazer uma rubrica musical, semanal, mas que tomará corpo aos Domingos. Perguntam vocês, porquê Domingo? Porque Domingo é o dia que o Senhor concedeu para o descanso e como tal vamos aproveitar para curtir!

Depois de muito pensar, horas e horas, resolvi chamar a este espaço o seguinte:

Cenas tipo sons p'ra curtir e não pensar

Eu sei, eu sei... é genial, não acham?


Vamos então ao que interessa. Não, não é explicar o porquê da alcunha PP.

Como do Verão resta cada vez menos, embora ele ainda nos ofereça, de quando em quando, uns dias fantásticos, aqui fica um som com cheirinho a Verão numa qualquer festa nocturna no areal.



sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sons do Cacete!

Eu sei, eu sei. Na semana passada falhei redondamente na publicação desta rubrica, deixando os dois fãs da mesma muito melindrados, por isso esta sexta-feira vamos ser precoces!
Como anda tudo maluco com este agrupamento musical deixo-vos mais um remix para um tema dos XX. Aqui fica Crystalized, misturado por Rory Phillips. Desfrutem malandragem e bons sonoros! Ou nas imortais palavras de Charlie Runkle, que estou a ponderar tornar saudação oficial desta rubrica, Let's rock out with our cocks out!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Uma noite mal passada.


Atenção: Este post contém Spoilers sobre o filme Anti-Christ!


Meia-Noite de Sexta-Feira, dia 13. Três estarolas dirigem-se para o Centro de Congressos do Estoril, a fim de assistir ao filme Anti-Christ de Lars Von Trier. Assim começa o relato de uma noite agonizante. Bem feita, para não terem a mania que são pseudo-intelectuais. Tudo começou a correr mal logo à hora de jantar. O bilhete que me daria acesso à sessão, e que tinha sido cautelosamente adquirido uma semana antes, acabou soterrado num carinho de lixo do centro comercial Campo Pequeno, por baixo de caixas de papel do Burguer King, copos com restos de coca-cola, e folhas para tabuleiros dos mais variados restaurantes. Ainda ponderei assumir uma postura Comando, e enfiar lá as patinhas tentando achar o pequeno bilhete mas, como todo o ser humano, tenho cagufa do desconhecido e do que poderá existir dentro de carrinhos de lixo de centros comerciais. Maldizendo a minha sorte lá partimos para o Estoril, na esperança de que a sessão não estivesse esgotada. Não estava, mas quase. Com a sala bem compostinha, lá se apagaram as luzes e começou o filme...

A partir daí, foram 1h40m da maior demência cinematográfica a que tive o desprazer de assistir durante a minha ainda curta existência. Consta que Lars Von Trier vivia uma profunda depressão durante o período em que realizou esta película. Basicamente, isso nota-se. Não querendo entrar em território de spoilers, mas no fundo entrando, desde close ups de pentrações no duche (primeiras três pessoas abandonam a sala), passando por agressões com barrotes no próprio do barrote (metade da audiência pensa para si mesmo "acho que deixei um tacho ao lume...) e acabando em mutilações genitais, (fuck it, quem ficou até aqui já está por tudo!) qualquer coisa vale para Lars Von Trier chocar a audiência.

Pelo meio temos o momento Fantastic Mr. Fox do filme, em que uma simpática e até então perfeitamente normal raposinha decide abrir a boca e falar (dizendo "Chaos Reigns"), sem que nada o fizesse prever e transformando a partir daquele momento um filme de terror num conto de La Fontaine. Até à parte da agressão com o barrote. Aí passamos talvez para um porno sado-maso, série B.

Resumo da película em 3 pontos:
1) As gajas são más como as cobras;
2) As teses de mestrado esfrangalham a cabeça de uma pessoa;
3) Nunca deixar a mulher ficar por cima, principalmente se houverem objectos contundentes ou cortantes por perto. É estranho ter que se reforçar este ponto, depois do mundo já ter assistido a dois filmes da série Instinto Fatal.

E pronto. Recomendável?! Não, nem por sombras, até porque se arriscam a que a outra pessoa ganhe um medo incomensurável de ficar fechada convosco em espaços escuros, para o resto da sua vida. Mas que é um filme que não deixa ninguém indiferente é inegável. E como diz Hank Moody "That's got to count for something, right?!"

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Viva o Sporting! E os copos de Tinto!

Começo, como agora parece ser de bom tom, por fazer uma declaração de intenções. Eu sou Taliban. Sou taliban em todos os sentidos, menos no extremista religioso. Ou seja, sou naquele sentido em que José Eduardo Bettencourt (JEB) utilizou o termo. E também no sentido de me passear com um belo pedaço de cabelo facial, mas esse agora não vem ao caso. Traduzido em miúdos: significa que gostava de correr com esta direcção sportinguista à paulada! Ao mesmo tempo que lhes atiçava fogo às calças, para correrem mais rápido!

Ponto prévio: Não, não aprovo a contratação de Carlos Carvalhal, técnico cujo maior feito curricular foi levar o modesto Leixões (na altura militando na segunda divisão) à já extinta Taça UEFA. Ou seja, alguém mais desprevenido pensaria automaticamente que essa “conquista” já aconteceu há tanto tempo, que até o estupor da taça já foi extinta. Foi em 2003.

No entanto, estou disposto a dar-lhe o benefício da dúvida. De uma coisa, pelo menos, já nos livrámos: acabaram-se as piadas com os cabelinhos do treinador, porque Carvalhal ostenta já uma bela e reluzente careca. Sinal de maturidade dirão alguns. Contesto, porque também eu já apresento umas belas entradas e maturidade é algo que a minha mãe se esqueceu de me pôr no leitinho enquanto criança.

MAS, hoje chegou ao meu conhecimento o seguinte vídeo, cortesia de Sara Bica.


Perdoem-me a linguagem, mas nem o caralho do hino estes cabrões sabem!?!!? FODA-SE! Pronto passado este devaneio linguístico, encontro-me agora na posse de todas as minhas faculdades mentais. Angulo, Carlos Carvalhal, vídeo comprometedor da nossa estratégia de angariação de sócios, o que mais estará ainda para acontecer a uma outrora respeitável colectividade desportiva? Colegas talibans, vamos levar a Jihad a esta gente!

sábado, 7 de novembro de 2009

Sons do Cacete!

Porra hoje atrasei-me. Acontece aos melhores e também aos tipos como eu. Mas, para me penitenciar, hoje temos não uma, não três, mas duas magníficas sugestões musicais. Primeiro, um remix de uma das bandas do momento, os XX que aqui embelezam uma música de Florence & The Machine, You've got the love.

Aprés, o primeiro single do álbum a solo do vocalista dos Strokes, Julian Casablancas. O álbum dá pelo nome de Phrazes for the Young e o single de 11th Dimension. Vamos então apanhar boleia do Julinho Casa Branca para esta nova dimensão! (Ai pá, que trocadilho engraçado! Estamos cada vez melhor...)


musicas do cacete



sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Sucateiro de Ovar - O Mundo a seus pés!

Por estes dias já todos temos conhecimento do processo "Face Oculta", título que também seria muito jeitoso para um filme mauzinho de John Woo. A propósito, interrogo-me quem escolherá o nome a dar a estes processos e com base em que critérios?! Será isto uma profissão? Há curso superior para se ser "o tipo que dá nomes caricatos a processos judiciais?"

Enfim, liberdades criativas à parte, este processo foi apenas a confirmação de que isto é um fartar de vilanagem e de algo que eu teima há muito. Senão vejamos, o senhor Manuel José Godinho, empresário do norte do país, cultivou supostamente ligações de favorecimento ilícito junto de vários altos cargos de empresas públicas e privadas nacionais. REN, Galp, Refer, BCP, EDP, Carris, CP etc. etc. etc., todas negociavam com a empresa de Manuel José Godinho. E que empresa é esta a que recorrem todas as grandes empresas nacionais? Uma sucateira de Ovar. Sim, uma sucateira de Ovar. Portanto, um tipo com uma sucateira situada no distinto e insuspeito Município de Ovar, consegue criar um teia de influência que chega aos mais altos cargos das mais importantes empresas da nossa praça. Vendendo-lhes, presumo, sucatas de altíssima qualidade e recebendo, presumo também, sucatas dessas empresas com qualidade mais duvidosa. Quem pensava que a corrupção só acontecia no sector financeiro desengane-se - ela existe também nas pequenas e médias empresas, possivelmente à porta de sua casa. Ah, mas o BCP também está envolvido. Correcto. Mas no BCP vale tudo.

Isto para dizer que também eu tenho uma denúncia a fazer ao Ministério Público. Muitas vezes, enquanto passeio pela solarenga Charneca da Caparica, passo à porta de um café que fica aqui no quarteirão, e que dá pelo nome de Capa Rolas (provavelmente contrataram o mesmo gajo que dá os nomes aos processos, e sim Capa Rolas significa o tipo que corta os tintins às rolas). Ora, eu sempre suspeitei que algo de estranho se passava no tal Capa Rolas, mas nunca acreditei que um pequeno café, cuja maior atracção consiste numa mesa de matraquilhos mais velha que moi, pudesse realmente ter algum tipo de influência. Aha! Isto até um sucateiro de Ovar dar milho aos pombos na companhia de Armando Vara. O que se passa naquele café é então uma relação promíscua com a GNR local, onde uma das partes entra com imperiais, tremoços e o ocasional croquete, e a outra entra com....coisas de GNR. Provavelmente, fechando os olhos à forma como decorrem as capações das rolas. Mas que estão lá sempre parados à porta a beber jolas, enquanto um engraçadinho me bloqueia a saída do portão da garagem, lá isso estão! E agora venham-me dizer que isto não é assunto para intervenção directa do MP. Ai não que não é! Estejam atentos, porque a próxima bica que beberem pode ter sido tirada numa máquina fornecida pela sucateira de Manuel José Godinho, sendo assim você também cúmplice em crimes de colarinho branco!