sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Jornais Desportivos

Esta pequena mensagem é um protesto contra a falsidade que são os jornais desportivos. Não, não fizeram nenhuma capa a dizer que o Robinho vem para o Benfica, nada disso. Hoje dia 30 de Janeiro, estava eu alegremente a passear na rua quando, ao passar perto de um quiosque, faço o que todos os portugueses fazem: leio as "gordas", eis senão quando me deparo com este espectáculo:

Mas então em que é que ficamos? O homem vai a vida dele ou fica por cá a dar mais uns pontapés na bola? Parecendo que não, ainda existe um fosso bem grande entre estas duas resoluções, melhor dizendo estas notícias são completamente opostas. O que quer dizer que um dos jornais está a faltar a verdade, talvez porque escreveu a notícia em cima do joelho sem qualquer tipo de fonte credível. Se calhar, devem ter ouvido as declarações do senhor Djaló a dizer que ele e o seu amigalhaço Veloso irão ficar no Sporting e portanto concluíram, como o Djaló é um relevante director do Sporting, essa deve ser a verdade.

Eu não fazia tenção de trazer o futebolês aqui para o blogue, mas já que estou com as mãos na massa, aproveito para dar a minha opinião sobre esta transferência. O Miguel Veloso tornou-se um jogador patético, não evoluiu futebolisticamente com seria de esperar e não tem lugar no onze do Sporting. Portanto, não me faz confusão se for para outras paragens desde que seja por uma boa maquia. Mas o negócio ideal seria se o Bolton não se importasse de levar no mesmo pacote (sem encargos extra) o Prof Abel, que é um jogador ainda mais ridículo que o próprio Veloso. E atenção a este plantel do Bolton, depois do Makulula querem o Veloso, estão a criar uma equipa fabulosa. Só falta o Artur Jorge ou o Couceiro para treinador e vai ser só deslizar até á segunda divisão.

domingo, 25 de janeiro de 2009

O Pintelho

Depois de um brilhante post intitulado Vida de Pila eis senão quando me sinto impelido a escrever algo relacionado com pintelhos.
Por si só a palavra pintelho tem o seu quê de engraçado... aliás, pintelho e cagalhão são duas das palavras que me dão mais gosto pronunciar. Experimentem dizê-las devagar e de maneira sentida. Já está? Que tal? De virem as lágrimas aos olhos de tanto rir, não é?

No entanto, e apesar de toda esta piada subjacente à fonética da palavra, venho aqui falar-vos do lado mais negativo do dito cujo.
Certamente, todos vós, em algum momento da vida, frequentaram casas de banho públicas. Ora, que levante o dedo o primeiro que nunca encontrou um destes cabelinhos encaracolados qual carapinha, na borda da sanita? Nojento, não é? E quando vamos de barriguinha cheia a seguir a uma bela feijoada? ;)
Então e aquela comichão que por vezes dá e acontece estarmos a falar com alguém do sexo oposto? Não dá jeitinho nenhum coçar.
Poderia ainda referir o lado (in)estético do mato, mas apareceria, por certo, algum(a) ambientalista. E eles quando querem, ui! são chatos pa caraças.
A divagação já vai longa mas permitam-me apresentar um último argumento:
O enorme desconforto de dos ter na boca! É tremendamente chato quando se prendem nos dentes. E quando estão na língua, vamos lá com a mão para tirar, e nunca conseguimos? Terrível!

Posto isto, e à semelhança do repto lançado pelo caríssimo Paulo, proponho o lançamento de outro movimento que ajude a tornar o pintelho uma espécie em vias de extinção.

Já estou a imaginar toda a gente na rua a gritar:

Está na hora, está na hora
de o pintelho ir embora!

Está na hora, está na hora

de o pintelho ir embora!

Toilette da Sabedoria

Existe um mito social, ou pelo menos eu acredito que existe, que diz que o tempo que a pessoa passa na sanita para libertar as matérias excedentárias do corpo humano é ideal para reflectir sobre as enumeras problemáticas da vida e é propício ao aparecimento de ideias mirabolantes. Em suma, quando nos sentamos na sanita e assumimos a posição do Pensador de Rodin podemos meditar de forma soberba. Mas eu confesso que quando estou sentado no “trono” apenas consigo produzir merda ou no máximo ideias de merda (peço desculpa pelas palavras eruditas mas não consegui encontra outras). Para mim, o local mais favorável para tão profundos pensamentos é a banheira, não importa se o banho é de emersão ou de chuveiro, a verdade é que sou atingido em catadupa por magníficas ideias, como se fossem raios. Sinceramente não tenho explicação para o facto, não sei se ocorre alguma reacção química quando a água bate na minha cabeça, não faço ideia. Mas isto acaba por me causar alguns transtornos porque tenho uma memória muito má e necessito portanto de tomar algumas notas das ideias que vão surgindo para não me esquecer. Ora, debaixo de água não faz sentido levar papel e lápis, nem tão pouco escrever nos vidros embaciados porque mais tarde ou mais cedo irá desaparecer, uma chatice.

Bem, já que estou a correr quase todos os sanitários existentes numa casa de banho porque não falar do mais útil de todos, a bela bacia para lavar as partes inferiores do tronco, o Bidé. Infelizmente esta louça sanitária tem caído um pouco no desuso, o que é lógico porque já ninguém está para se colocar em posições pouco ortodoxas para lavar apenas as partes baixas, vai para debaixo do chuveiro e pronto. Mas o meu bidé continua a ter um significado muito especial para mim porque foi transformado numa biblioteca. Seja grandes obras, Dostoyevky, Beckett, Hunter S. Thompson, seja a Bíblia ou a Mein Kampf, livros da faculdade ou revistas do social, o local onde sinto maior disponibilidade mental para ler é a casa de banho. Tudo se conjuga para isso, até o facto de o meu bidé ter uma pequena tampa que permite dispor comodamente os livros:


Para além disso temos uma quantidade quase ilimitada de marcadores de livros:

Este post é tudo o que faltava a este blogue, falar livremente sobre a casa de banho e toda a magia que acontece no seu interior.

Vicky Cristina Barcelona

Woody Allen continua a trabalhar no velho continente, depois de uma trilogia britânica, mudou-se de malas e bagagens para Espanha para filmar Vicky Cristina Barcelona. O filme conta-nos a história de duas jovens americanas, Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson), que decidem passar as suas férias de Verão em Barcelona. Elas são as melhores amigas e comungam dos mesmos gostos e opiniões, mas no que diz respeito ao amor estão em pólos opostos. Vicky é uma mulher realista, racional e que está prestes a casar com o seu bem sucedido namorado, por outro lado Cristina entrega-se ao momento de forma desinibida á procura de novas paixões e experiências. Durante um jantar elas conhecem um cativante artista de nome Juan Antonio Gonzalo (Javier Bardem), que sente uma atracão por ambas e as aborda de forma impulsiva, daqui irá nascer uma relação entre estas três personagens com uma enorme mescla de sentimentos contraditórios. Mais tarde irá juntar-se a este já complexo triângulo amoroso a ex-mulher de Juan Antonio, María Elena (Penélope Cruz) por quem ele ainda se sente apaixonado.

Os actores são competentes. Rebecca Hall segura todo o filme com o seu talento e mostra que tem futuro em Hollywood. Javier Bardem interpreta um pintor encantador excessivamente estereotipado, mas ainda assim consegue uma boa prestação. Mas para mim, quem se evidencia de forma peremptória é Penélope Cruz apesar de somente aparecer durante uns escassos trinta minutos. María Elena é louca, talentosa, excitante e tem uma sensualidade transbordante. Penélope é o sal e a pimenta deste filme, que sem ela seria bastante insosso.


Os diálogos são humorados, sarcásticos e cínicos mas por vezes perdem-se numa excessiva formalidade. As cenas mais memoráveis deste filme são aquelas em que Juan Antonio forçar constantemente María Elena a falar em inglês para que Cristina a entenda, uma ideia de mestre. Durante todo o filme temos direito a uma incomodativo e impessoal narração. O narrador, Christopher Evan Welch parece estar a ler um livro sobre os acontecimentos que estamos a presenciar, seria muito mais agradável se alguma das personagens ou o próprio Woody Allen tratassem desse aspecto.

Woody Allen filme uma Barcelona boémia, mas para ser observada do ponto de vista de um turista ao contrario do fez Almodóver que filmou uma Barcelona genuína. Podemos ver, sem dúvida, belos monumentos e paisagens da cidade de Barcelona, mas que acabam por ser lugares óbvios, o que constrange o filme a ser pouco mais do que um cartão postal de Barcelona. A música deste filme agradou-me bastante, com destaque para Giulia y Los Tellarini e ainda Paco de Lucia. Vicky Cristina Barcelona é um filme sobre relacionamentos, sobre o antagonismo entre a estabilidade e a excitação, mas sobretudo sobre a complexidade do amor. No computo geral e apesar de abordar temos como a bigamia ou paixão exacerbada, a história acaba por não ser das mais cativantes e perde-se em demasiados clichés. De qualquer modo, não podemos dizer que este seja um mau filme, até porque como costuma dizer um amigo meu, Woody Allen não faz maus filmes, mas este não se irá destacar na sua filmografia como “Annie Hall”, “Manhattan”, “Hannah and her Sisters” e até o mais recente “Match Point”. Vicky Cristina Barcelona é como uma tórrida paixão de Verão, intenso enquanto dura, mas que fica no passado quando termina sem ensinamentos para a vida.


Classificação: Nem bom, nem mau, antes pelo contrário

Entretanto parece que Woody pôs fim a sua tour europeia e regressou a casa, a Nova Iorque onde está a filmar "Whatever Works" com Larry David, o que me parece uma junção divina.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

MC Phoenix


Parece que temos um novo aspirante a Rapper no horizonte e por mais bizarro que possa parecer o seu nome é Joaquin Phoenix. Eu pessoalmente tenho grande consideração por este actor que participou em bons filmes como "Gladiator", "The Village", "Walk the Line" e acho sinceramente que o cinema vai ficar a perder. Mas a questão é se a música vai ficar a ganhar, olhando para o seu trabalho na pele de Johnny Cash tudo indica que sim, mas esta contra-curva para o universo do Rap pode não ser sensata. Resta saber se o homem leva isto a sério ou irá perder-se num chorrilho de substancias ilícitas. Desde a sua inesperada aposentação da sétima arte para se dedicar á carreira musical, Joaquin Phoenix tem trabalhado num álbum com o Sôr Diddy e tem já algumas apresentações marcadas para Las Vegas. Fiquem com um excerto de uma actuação do senhor Joaquin no club Lavo (Vegas), onde dificilmente conseguirão decifrar uma palavra:


Epá, eu já tinha referido que homem caiu do palco? Pois é, mas em estilo, deslizou para o meio da multidão. Nada a ver com a patética queda do zé dos Squeeze Theeze Pleeze em directo na TVI. JP a malta espera por ti no Lux:

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

808's & Heartbreak

Só para dizer que com o seu novo albúm, e sem o alarido tradicional que o rodeia, Kanye West acaba de mandar definitivamente o Hip Hop para as urtigas, assumindo-se como o único artista Pop que vale realmente a pena ouvir. Amparado por uma caixa de ritmos do mais tradicional que há e com os bolsos recheados de samples, este novo albúm deriva completamente de tudo o que ele já tinha feito até aqui. Não entra a famosa cockiness, os sons são crus e próximos da electrónica e, em vez de se limitar a debitar rimas, Ye põe-se no espeto arriscando-se a cantar. Se provas fossem precisas para atestar o seu talento, a forma como nos deixa sempre na expectativa, e na dúvida, sobre o que raio vem aí a seguir e a forma como estabelece tendências, são suficientes. O dogma confirma-se: a melhor música (arte), seja lá o que isso for, vem sempre de lugares de profunda tristeza.

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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Not so Fast Food

Olá! Foi você que pediu um galão e um post no blogue Botox Social? Então trate de amanhar o cafezinho com leite, porque a internet ainda não me permite enviá-lo por e-mail. Mas os outros 50% da equação seguem já de seguida.

Hoje vamos falar disto:

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Aquela cadeia de restaurantes onde ninguém assume gostar de ir, mas que é responsável por mais de 90% dos obesos em Portugal e no mundo. Hoje tive o prazer de ir a um restaurante da cadeia do tio Donald. Devo dizer que a experiência não correu bem. Cheguei ao Mc Donald’s e pedi o best seller DoubleCheese Burguer, na esperança de que, sendo um hambúrguer com uma saída extraordinária, também houvesse um à minha espera. Não havia. E algo vai mal na terra do Mc Donald’s quando alguém tem que esperar por um Duplo Queijo. Para além de não haver Duplo Queijo, também não havia batatas fritas. Perante isto o senhor da caixa pediu-me para esperar e, extremamente prestável, disse-me “ Pode sentar-se que eu vou lá levar”. E eu fui. E esperei. Os minutos passavam e eu pensava para mim mesmo “Lá se vai o conceito desta porra para um sítio que eu cá sei.” E continuei a esperar. Posso até dizer-vos que, por esta altura, ainda continuaria lá a espera, não fosse ter-me levantado e esperado pelo hambúrguer ali bem pertinho do balcão, enquanto lançava o meu olhar mais desaprovador ao Sr. que representava a marca. O objectivo era claro: causar algum desconforto. Mas, tentar incutir algum desconforto num indivíduo que trabalha atrás do balcão de atendimento de um qualquer restaurante Mc Donald’s, não é tarefa ligeira. Isto é gente que já viu e viveu muito.

Lá recebi o meu hambúrguer, passados uns bons 10 minutos depois de o ter solicitado pela primeira vez. Chegado ao meu lugar finquei o dente, com toda a esgana que alguém pode sentir por um pedaço de carne triturada enjaulada entre duas fatias de pão, no atrasado Cheese Burguer. Até que chegou aquele momento fatídico. Aquele por que todos nós já passámos, mas que ninguém parece querer evitar no futuro. Pelo menos não vejo nenhum movimento na internet sobre esta matéria. O momento em que os nossos dentes tocam, mesmo que só por escassos segundos, nisto:

Sem título

ARGGGHHH!!! Ca ganda nojo! Há uma coisa que eu não percebo. Todas as pessoas que eu conheço, todas sem uma única excepção, retiram o pepino (e não pimento, como é hábito de algumas pessoas dizer. Alguma vez viram um pimento em forma de círculo?) o pepino, dizia eu, do seu CheeseBurguer. Mas todas. Então porque raça de razão é que eles insistem em introduzir, num delicioso hambúrguer, aquele pedaço de verdura azeda? De certeza que eles, por detrás do seu balcão, vêm as pessoas a retirar delicadamente aquelas duas rodelas verdes, vezes e vezes sem conta. Porquê insistir?!

Por tudo isto, quero lançar aqui um Movimento. É uma ideia arrojada, mas eu acredito que não estou sozinho. Vamos então lutar por um mundo onde os hambúrgueres do Mc Donald’s não têm pepino! No fundo, um mundo melhor, e mais asseado!

Fica aqui lançado o Movimento Contra a Omnipresença Nojenta e Irritante do Pepino!

sábado, 10 de janeiro de 2009

You've been Rickrolled!

Não estava nos meus planos escrever outro post num tão curto espaço de tempo, no entanto, senti-me impelido a fazê-lo dada a enorme vontade de mover (sem lhe tocar) aquele horrível* e piqueno* pénis bem para o fundo do blog.
Posto isto, resolvi abordar um assunto que, mais uma vez, estou certo, a todos deve interessar.
Para aqueles que não conhecem a paródia deixem-me citar a wikipedia:

Rickrolling is an Internet meme typically involving the music video for the 1987 Rick Astley song "Never Gonna Give You Up". The meme is a bait and switch: a person provides a Web link that he or she claims is relevant to the topic at hand, but the link actually takes the user to the Astley video. The URL can be masked or obfuscated in some manner so that the user cannot determine the true source of the link without clicking. When a person clicks on the link and is led to the web page, he or she is said to have been "Rickrolled" (also spelled Rickroll'd).

Se ainda não ficaram fascinados (é normal...) digo-vos ainda que já existem centenas de vídeos, do referido videoclip a circular pela internet, com mais de 100 milhões de visitas.

E se ainda assim a vossa reacção não é dar pulos na cadeira, oiçam este som e aprendam a dançar com estilo.


You've been Rickrolled!





*depois de verem o meu perceberão o que quero dizer ;)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Desafio (3)

Ah caraças! Um gajo não vem três dias ao blog e logo se regozija com a sabedoria que para aqui vai.

Quis também participar com as minhas humildes escolhas. Os cançonetistas escolhidos foram os Ena Pá 2000, pela extraordinária capacidade que demonstram de colocar, em todas as suas palavras, a gigantesca quantidade de droga que consumiram. Eles e o Rui Reininho. Ainda estive indeciso. Mas vou nos Ena Pá 2000.

Foto: tenho só a dizer que aquele do meio não sou eu, a foto foi alterada com Photoshop. Eu na realidade sou assim…

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…mas com um pénis maior.

1. És homem ou mulher? Baltazar

2. Descreve-te. Piça de Metal

3. O que as pessoas acham de ti? Quero Foder Contigo

4. Como descreves o teu último relacionamento? Tourada

5. Descreve o estado actual da tua relação. Masturbação

6. Onde querias estar agora? Fim-de-Semana em Vizela

7. O que pensas a respeito do amor? Ménage À Trois

8. Como é a tua vida? LSD 25

9. O que pedirias se tivesses só um desejo? Florbela Espanca-me

10. Escreve uma frase sábia. Vão Para o Caralho

Despeço-me, com muito amor para todas vocês. Até uma próxima.

Desafio (2)

Como diz o meu companheiro, amigo, palhaço Tiago, não gostamos de deixar um desafio sem resposta. Assim sendo, tenho o prazer de responder a este desafio recorrendo a um artista que muito admiro: Joaquim de Magalhães Fernandes Barreiros.

Recorri a nomes de álbuns e músicas.

Foto: ver 1 ou 2 posts abaixo.

1. És homem ou mulher? Mestre de Culinária

2. Descreve-te. O Melhor dos Melhores

3. O que as pessoas acham de ti? O disco prometido (seja lá o que isto quer dizer)

4. Como descreves o teu último relacionamento? Coisa

5. Descreve o estado actual da tua relação. O Melhor dos Melhores

6. Onde querias estar agora? Garagem Da Vizinha

7. O que pensas a respeito do amor? O disco prometido que causa Insónia e Vais gostar.

8. Como é a tua vida? Adivinha

9. O que pedirias se tivesses só um desejo? Deixa botar só a cabeça

10. Escreve uma frase sábia. Amigo, um conselho / Que te vai fazer bem: / Experimenta com jeitinho / Ir acudir alguém


Dito e feito!
Pumba, vai buscar!

Dakar 2009

Agora que, finalmente, tive tempo para ir à casinha com calma, eis o resultado: mais um post! Pumba, vai buscar!

Desta vez a temática roça (gosto deste verbo) o Dakar 2009.
Como muitos já se devem ter apercebido está em curso uma das mais famosas provas onde uns malucos sem saber o que fazer ao tempo andam pelo deserto fora, em carro, camião ou mota. Simplificando, o objectivo é chegar ao fim no menor curto espaço de tempo (boa, que original). Há quem diga, ainda, que o objectivo dos motards é fazerem omeletas dado o enorme chocalhar dos seus huevos...

Dito isto, estarão os caros leitores a pensar: "Ora fdx, que m*rda de post!". É um facto, não andam longe da verdade mas peço-vos para perderem mais 2 ou 3 minutos do vosso precioso tempo porque como sou pago à palavra preciso de encher chouriços. Vistas bem as coisas, aproveito para escrever esta frase que não serve senão para o propósito que ainda agora mencionei. Obrigado por me ajudarem a ganhar a vida!

No entanto, e como um dos requisitos para me pagarem é o post ser aqui e ali polvilhado de algum conteúdo, peço-vos para atentarem ao nome da prova que acima referi e à sua localização. Dakar 2009 na Argentina e Chile. Meu Deus, faz todo os sentido! O próprio logo da prova é revelador dos mais profundos conhecimentos geográficos.

E eu a pensar, na minha ignorância que Dakar era lá para as Áfricas.


Pumba, vai buscar!



Aditamento

ATENÇÃO: Visto termos acesso a informação previligiada foi-nos comunicado que está prevista a realização do Rali Vinho da Madeira no Uganda. Não posso estar mais de acordo!

Desafio

Há alguns dias atrás o nosso burlesco blogue foi convidado a participar num agradável desafio. Pois bem, chegou a hora de dar a resposta, apesar de achar que o momento ideal teria sido logo a seguir á passagem de ano quando todos estávamos embriagados com certeza e portanto tudo isto faria muito mais sentido, isso ou uma massagem no fígado. Aliás, mesmo que não tivéssemos uma vontade descontrolada para aceder a este desafio (o que não acontece), os regulamentos internos do blogue proíbem-nos de faltar com uma resposta. Para além disso, foi deixado no ar a possibilidade de a resposta aparecer em modo ménage, o que sem dúvida seria um tremendo sucesso, mas uma descoordenação técnico-táctica impossibilitou-nos de abraçar esse caminho. Vamos então às respostas:

Colocar uma foto individual:

Procurei uma foto que não fosse ridícula, que fosse minimamente decente, o que obviamente não encontrei. Acabei por escolher uma foto de conjunto, com os três catedráticos da blogosfera que dão vida a este blogue (do género equipa de futebol, mas só com três elementos), até porque aqui não existem individualidades.



De notar a indumentaria do individuo do meio, que parece que foi furtada a um proxeneta cubano que estava na fila para um concerto do Compay Segundo.

Escolher um artista/banda: José Cid

Responder as seguintes questões somente com títulos de canções do artista/banda escolhida:

1. És homem ou mulher? "Gaiteiro"

2. Descreve-te. "Topo de Gama"

3. O que as pessoas acham de ti? (Depois de colocar as escutas respondo)

4. Como descreves o teu último relacionamento? "O Caos"

5. Descreve o estado actual da tua relação. "A lenda da Princesa mal amada" ou "A não ser que"

6. Onde querias estar agora? "Mellotron, o Planeta Fantástico" ou "A Festa do Zé" (estou mesmo indeciso)

7. O que pensas a respeito do amor? "Bodas de Ouro"

8. Como é a tua vida? "Veneno bom"

9. O que pedirias se tivesses só um desejo? "Favas com Xóriço"

10. Escreve uma frase sábia. "Deus inventou o Rock"

Desafio:
o mundo (a usar António Variações)

Está feito, beijinhos e Abraços

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

RocknRolla


As análises cinematográficas estão de volta aqui ao estaminé, para começar é imperativo dizer que Guy Ritchie está de volta e em grande forma. A sua nova criação RocknRolla, leva-nos como seria de esperar para o universo do crime organizado em Londres. Mas surge desde logo uma novidade comparativamente a outros filmes do género, aqui o filme gira em torno do mercado imobiliário e não da droga como estamos habituados. Esta poderia ser uma escolha perigosa e extremamente audaciosa por parte de Guy Ritchie, mas acaba por ser uma aposta ganha, porque a problemática do negócio de imóveis é bastante apropriada e actual.

O filme conta-nos a história de Lenny (Tom Wilkinson), um patrão da velha guarda do submundo londrino. Lenny é respeitado por todos os criminosos da cidade, que o procuram para por os seus negócios em andamento. Como é o caso de One Two (Gerard Butler) e Mumbles (Idris Elba), dois membros da quadrilha The Wild Bunch, que acabam por lhe ficar a dever 2 milhões de euros. Uri Omovich (Karen Roden), um bilionário Russo também procura Lenny para obter a licença de construção para o seu estádio de futebol em troca de 7 milhões de euros. É a partir deste momento que Lenny começa a ver tudo a dar para o torto, o dinheiro de Uzi é roubado e pior que isso o quadro da sorte que lhe foi emprestado pelo Russo é roubado de sua casa. Parece-me melhor colocar um travão neste pequeno sumário para não estragar as surpresas. Mesmo assim, vale a pena referir algumas personagens interessantes: Archy (Mark Strong) o braço-direito de Lenny e o narrador; Stella (Thandie Newton) uma contabilista que trabalha para Uri, uma figura delicada no meio de machões; Johnny Quid (Toby Kebbell) uma estrela de rock absorvida pelo mundo das drogas e os seus agentes Roman (Jeremy Piven) e Mickey (Ludacris). Todas estas personagens irão acabar por colidir para protegerem os seus próprios interesses, tornado o final bastante satisfatório.


O elenco encabeçado por um Tom Wilkinson de alto nível foi muito bem escolhido por Guy Ritchie. Tenho que destacar Toby Kebbell que interpreta de forma notável um rockeiro numa brutal espiral de auto-destruição e ainda Mark Strong (se o nome não for um pseudónimo é extraordinário), uma espécie de Lenny’s number two, sempre calmo e subtil consegue proporcionar momentos divertidíssimos. Aliás, este mesmo actor também se destaca no último filme de Ridley Scott “Body of Lies”, que tive a oportunidade de ver recentemente, no meio de actores como Leonardo DiCaprio e Russell Crowe. RocknRolla está recheado de momentos hilariantes como a relação entre One Two e Handsome Bob, mas isso também fica dentro do saco das surpresas. No entanto, parece que por vezes é necessário um background deste género de filmes, uma certa cultura cinéfila para se acompanhar o humor e sentido desta obra.



Uma crítica que se costuma fazer a Guy Ritchie é que se mantém sempre preso ao mesmo registo. Este filme não foge a regra, temos bandidos imbecis, russos com pouca vontade de morrer. Aqui vamos ter todos os troques que Ritchie nos habitou em filmes como “Lock, Stock and Two Smoking Barrels" (que continua a ser o seu melhor filme) e “Snatch”, mas colocados de outra maneira. Por exemplo, neste filme a violência nem sempre é mostrada ao espectador, que por vezes fica atrás da porta e através de um diálogo ou de um par de tiros fica a saber o que aconteceu. Para mim, o facto de Ritchie trabalhar sempre no mesmo registo não é um defeito, mas instrumento de humor bem conseguido, pois permite inclusive que faça troça dos seus próprios filmes. Ele não deve ter receio em trabalhar na sua fórmula habitual, porque essa fórmula proporciona qualidade e divertimento garantidos. Por exemplo, se tiver descoberto o molho perfeito para o bife, com um paladar delicioso, não vou perder tempo a tentar criar outros molhos correndo o risco de comer algo intragável (que belo exemplo). Concluindo, RocknRolla é um filme muito bem lapidado, cheio de classe e sobretudo um imperdível momento de entretenimento. Portanto tudo ao cinema antes que apanhem uma “constipação” e pagar o bilhete todo sem descontos porque este filme merece.



(a espectacular música no trailer é Rock & Roll Queen dos The Subways)
Classificação: Capaz de levantar a pila a mortos!