quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A 7ª arte no Estaminé - Tropic Thunder

Inauguramos hoje um novo espaço aqui na espelunca. Tendo a vertente musical já vivido a sua estreia no post anterior, faz todo o sentido que a 7ª arte tenha também aqui um espacinho de destaque. Boa? Allright. Este espaço que se espera semanal ou quinzenal, dependendo das disponibilidades, visa dar visibilidade a filmes que consideremos muito bons, bons, maus, fraquinhos e muito maus. Todos portanto, desde que nos pareçam merecedores de figurar em tão ilustre blogue. Pelas piores ou melhores razões. Tudo com a boa disposição, estilo despretensioso e doses industriais de alucinogéneos que nos caracterizam.

De referir que, no final, classificaremos os filmes segundo uma classificação por nós criada. No final desta pequena reflexão terão então a classificação pormenorizadamente discriminada.
O filme escolhido para esta quinzena/semana, consoante a disponibilidade, é então:

tropic-thunder-poster

Ou como eu gosto de lhe chamar: o filme dos perdões. Tá tudo perdoado porra! É que, como muitos de vocês, eu também sentia que ir ao cinema ver um filme com Ben Stiller ou Tom Cruise, principalmente nestes últimos anos, era coisa que não ficava bem a ninguém. Perdia-se uma certa coolness...Oprah anybody? NOT ANY FUCKIN' MORE!

A sinopse resume-se numa mão cheia de palavras: três das maiores estrelas de Hollywood vão para a selva vietnamita, filmar aquele que se espera o maior filme de guerra de sempre e a salvação de (algumas) carreiras. Como é expectável tudo descarrila dos eixos. E o que se possa dizer a mais entra no território do Spoiler e portanto fica à porta deste texto. (a pequena porta imaginária que, de facto, tenho sempre que ter presente no meu perverso cérebro sempre que escrevo textos para que não me saia tudo o que me passa por lá. É um exercício bem complicado).

Este é daqueles filmes onde tudo parece ter sido feito com o coração, e com vontade de realmente produzir alguma coisa especial. O esforço, mas também o divertimento estão todos lá. E a locura que, previsivelmente, pensávamos fazer parte de todos os actores envolvidos, confirma-se de facto. Destaque para Robert Downey Jr. e, claro, Tom Cruise, nas duas composições mais inesperadas, bem sucedidas e ridículas (no bom sentido do termo) do filme. Curioso é ser precisamente a personagem de Ben Stiller, argumentista, realizador e produtor do filme, a menos brilhante. Reparem que não disse mais apagada, colocando-a também num patamar de brilhantismo, apenas inferior aos restantes.

Apesar da película perder algum do seu folgo lá mais para o meio, o início e o final facilmente nos fazem esquecer e perdoar esse abradamento do número de piadas realmente cómicas por minuto. No entanto desde já um aviso: ao contrário do que possa parecer perante a minha entusiasmada reacção este não é um filme para todos os gostos. Se toleram mal piadas relacionadas com flatulências, cabeças decepadas, e a tendência hollywoodesca para fazer filmes que retratem (mal) pessoas com atrasos mentais, se calhar é melhor pensarem duas vezes antes de entrar na sala.

Para todos os outros é a correr antes que esgote. E agora os perdões. Ben Stiller nunca protagonizou coisas como Night at the Museum ou Envy, pelo menos que eu me lembre, e Tom Cruise pode dar os saltos que entender, nos sofás que entender!

Por último, façam um favor a vocês mesmos e não percam os 10 minutos iniciais, provavelmente os mais hilariantes de todo o filme. Toca a chegar a horas.


Classificação: Capaz de levantar a pila a mortos!

Aqui fica a classificação utilizada neste e em futuros posts cinéfilos:

0 - Pior que cuspir na sopa e bater na avó

1 - Devolvam-me o meu dinheiro...

2 - Piquinho a azedo

3 - Nem bom, nem mau, antes pelo contrário

4 - Capaz de levantar a pila a mortos

5 - Orgásmico

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

How good can they be?

Este Blog tem ainda escassas semanas de vida, no entanto está mais do que na altura de entrar no universo musical. Neste caso a musica está associada á 7ª arte e quando esta junção ocorre bem (como é o caso) o resultado é extraordinário. Estou a falar do documentário “Part of the Weekend Never Dies”, dos belgas Soulwax, recentemente lançado em DVD. Para quem não conhece os Soulwax (espero que não seja muita gente), são uma banda rock encabeçada pelos irmãos Dewaele (David e Stephen) oriundos de Gante. No entanto, têm uma importante vertente electrónico iniciada com os remixes do álbum “Nite Versions” e exponenciada com a criação da dupla 2 Many Dj's, bem conhecida das pistas de dança.

Tive a oportunidade de ver este documentário pela primeira vez no Cinema São Jorge em Lisboa, com a apresentação dos próprios irmãos Dewaele no centro do palco, no longínquo dia 8 de Maio. Este documentário mostra a junção dos dois lados dos Soulwax, as tendências rock da banda com o faro musical dos 2 Many Dj's dando origem a Radio Soulwax. Este circo ambulante viaja pela Europa, Estado Unidos, Japão, Austrália e América Latina durante 4 anos, numa digressão onde foram realizados 120 concertos. É de notar também, a presença de James Murphy e Nancy Whang (LCD Soundsystem), Tiga, Justice, Peaches, Erol Alkan e Klaxons com contribuições interessantes. O facto de o documentário ser na totalidade filmado apenas com uso de uma câmara realça bem a qualidade do trabalho do realizador Saam Farahmand. Quando terminou a apresentação do documentário, houve ainda direito a dose dupla no Lux, ou seja, primeiro foram os Soulwax que explodiram no piso inferior (grande espectáculo) seguindo-se a actuação dos 2 Many Dj's no piso superior.

Quanto a regressos, está marcado para dia 20 de Novembro na versão 2 Many Dj's e como habitualmente no Lux. Aliás, o Lux tem uma grande temporada em perspectiva, iniciada com o delicioso set de James Murphy quinta-feira passada, irá ainda contar com nomes como Tiga, Erol Alkan, Basement Jaxx e Boys Noize.

Sympathy for the Devil

Como pouca gente sabe dois dos colaboradores deste saudoso blogue são estudantes de Comunicação Social (o outro é Engenheiro e, como tal, utiliza este espaço de publicação com o único propósito de atingir uma posição de destaque no panorama político português). Um deles é já licenciado, e o outro inicia agora o seu percurso de formação no ensino superior que, esperamos, termine com distinção e, sobretudo, em tempo útil! Como já devem ter percebido sou um destes dois últimos.

Esta introdução serviu dois propósitos: Em primeiro lugar dar credibilidade a este blogue. Isto é gente (pelo menos dois deles) que sabe o que anda aqui a fazer, não somos um bando de curiosos do bloguismo! (não sei se o termo existe mas dane-se). Em segundo lugar, porque foi numa das minhas meditações sobre o meu estado actual de desempregado que a minha mente divagou para pensamentos sobre profissões giras que eu gostaria de ter. Como por exemplo repórter do jornal "O Diabo". Não que fosse função que gostasse de desempenhar para a vida, ou mesmo durante 1 mês, mas duas semanitas era capaz de ser engraçado, podendo assim sair ainda a tempo de conservar alguma sanidade mental, e com uma série de historietas na bagagem.

Imaginemos a seguinte situação na reunião de distribuição de temas para a próxima edição do jornal:

Editor: Oh Faria tu ficas com aquele caso da mulher que diz que viu Jesus num papo seco com manteiga.

Jornalista: Chefe desculpe, mas eu preferia o caso da senhora que jura a pés juntos ter recebido a visita de extraterrestres vestidos como funcionários da EMEL a saírem-lhe pelo ralo da banheira.

Editor: Nada feito Faria. Esse já foi entregue ao Gonçalves.

Jornalista: Chefe desculpe lá mas eu acho que a senhora que diz que viu Jesus num papo-seco com manteiga está a mentir descaradamente. Jesus a aparecer era num Pão de Deus, nunca num papo-seco.

Editor: Ai o caso da senhora que diz que tem extraterrestres vestidos de homenzinhos da EMEL parece-te mais plausível?

Jornalista: Chefe eles estão por todo o lado....

Diálogos semelhantes, ou mesmo este diálogo, devem ocorrer diariamente na redacção deste semanário. E uma pessoa tratar isto com credibilidade e não se desmanchar a rir perante o editor? Por exemplo numa discussão sobre quais os temas que merecem destaque de capa? É que, para estes indivíduos, decidir se uma violação à D. Francisca perpretada pelo fantasminha brincalhão do primo Arnaldo ou se um Chiuaua assassino com 1 metro de altura, de nome Garfield, que espalha o terror por Moimenta da Beira, faz tema de capa é parte integrante da sua experiência profissional semanal. Já para não falar que qualquer um destes profissionais seria capaz de escrever para o filme X-Files, com base na sua experiência, um argumento muito superior àquele que deu origem ao filme que acabou por ser distribuído nas salas de cinema. Um padre pedófilo? Na América? Desculpem lá mas isso tem muito pouco a ver com fenómenos paranormais ou mesmo anormais...

domingo, 21 de setembro de 2008

Dicas D'Ouro



Vamos então continuar a falar de coisas sérias, como tentaremos que seja apanágio deste Blog. Recentemente para finalizar um almoço num restaurante em Lisboa peço um café, o que nem sempre é habitual. Para além de receber o respectivo café, sou contemplado (qual prémio da lotaria) com uma possibilidade de leitura no pacote de açúcar Chave D’Ouro. A magnífica escritura dizia o seguinte:

Sabedoria Popular

Para retirar uma pastilha do cabelo, passe clara de ovo e a pastilha sairá.

18/20

Primeira questão (que se impõe e que é obvia) – Que javardice é esta? Já não bastaria a inoportuna presença de uma pastilha ainda se teria de inundar o cabelo com clara de ovo, bela mistela se iria criar. Para além disso, é de notar que a gema do ovo não é para aqui chamada, portanto ainda se teriam de realizar todos os procedimentos necessários para separar a clara da gema (que deverão ser simples, mas que não faço ideia quais sejam).

Segunda questão – Por que razão haveria de haver uma pastilha no cabelo? Para mim só existem duas razões mais ou menos lógicas para que isto possa ocorrer, porventura se existir um acto pessoal de palermice (em que a única situação que me ocorre é a de cuspir a pastilha num ambiente ventoso) ou se existir um acto de chacota alheio (compreensível se estivermos a falar de crianças do primeiro ciclo).

Terceira questão – O que têm os responsáveis pelo marketing do açúcar Chave D’Ouro na cabeça? Quase nada! Primeiro ao apelidarem esta frase de Sabedoria Popular estão a difamar o conhecimento adquirido por uma população ao longo de anos. Não seria difícil pensar em alternativas decentes para colocar no lugar deste tipo de textos, por exemplo podia-se colocar um pequena explicação sobre o cultivo da Cana-de-açúcar no Brasil, ou então para dar um tom mais erudito, um excerto de um poema de Bocage ou Adolfo Luxúria Canibal para acompanhar o café. Também seria bonito, no caso de vivermos num mundo utópico, o pacote trazer algumas indicações para como melhor cobrir uma jovem rapariga com açúcar caramelizado durante… (espera lá! Isto muito provavelmente também é javardice). Mas como as coisas boas nunca vêem sós, esta é dica número 18 num total de 20, portanto existem muitas dicas deliciosas ainda por ler.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Frango aqui, Frango acolá!

Tem sido usual neste blog os posts carecerem de seriedade (pelo menos é o que para aí têm dito) e, assim sendo, tentarei neste texto contrariar tal tendência desprestigiante. Serve então o presente para homenagear Fernando Brassard. Há quem não goste do seu penteado (de facto é difícil gostar quando até o Marco Paulo mudou) mas é inegável a sua capacidade de liderança, a forma afincada como trabalha certos lances e a sua persistência nos mesmos.

Se o leitor ainda não percebeu onde quero chegar, sugiro que recorde os lances mais espectaculares de Ricardo. Está lembrado? Aqueles voos, qual águia ou milhafre, em direcção aos céus e conseguindo sábia e propositadamente escapar-se da bola. A perfeição é tal que chega a nem tocar de raspão nas luvas. Brilhante! Até à data todos pensámos que o talento era de Ricardo eis se não quando Quim (Joaquim Manuel Sampaio Silva) repete quase na perfeição o anterior gurdião da Selecção Nacional (sempre quis usar esta expressão futebolística!).

No entanto, como não gosto de retirar o mérito às pessoas que para isso tanto trabalham, espero com este post repor a verdade. Analisemos a situação respondendo às seguintes questões: Quim, no Benfica, fazia tais proezas? E Moreira? E, no Sporting, Stojkovic? A resposta a estas questão, como todos sabemos, é um redondo não. Ora, isto levou-me a investigar, inspirado por Gonçalo Amaral, qual o elo de ligação entre estes sujeitos. Após largos segundos de intensa investigação, um nome surgiu entre muitos (poucos): Fernando Brassard.

É nestes pequenos detalhes que a qualidade de um profissional vem à tona. Não é fácil para ninguém voltar a ensinar tudo de novo quando nos tiram o nosso menino prodígio mas, mais uma vez, Fernando Brassard faz tudo parecer tão fácil...



OBRIGADO BRASSARD!



sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Analidades

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

Touradas: Parvoíce ou Estupidez?


Ao fazer o meu habitual zapping televisivo reparo que no canal 3 (SIC) ocorre a transmissão em directo de uma tourada, algo infelizmente habitual na nossa grelha televisiva. Mas aquilo que despertou a minha atenção foi a justificação para a existência deste evento… O 13º aniversário da revista Caras. Bom, uma revista que é lida pelas cabeleireiras do Cacém (porventura o nosso público alvo) e é tão respeitada pelos pseudo vips da nossa sociedade por não expor em demasia a sua vida privada, não tem o discernimento necessário para não se envolver com este tipo de actividades. Eu imagino os pensamentos dos directores da revista Caras – Que evento vamos patrocinar para festejar o nosso aniversário? Uma festa para o Jet 7 no Buddha… Um desfile de moda no Estoril… Não! Vamos esquartejar uns quantos touros para o Campo Pequeno!
Hoje cedi ao facilitismo porque escolhi uma temática simples de achincalhar. Por exemplo, a indumentária dos toureiros… pronto isto é logo giro. Eu ponho-me a pensar como terá sido nos primórdios da vida taurina, quando o primeiro toureiro se dirige a uma Alfaiataria ou a um Pronto-a-Vestir (?) antes da primeira tourada – Olhe, eu queria peúgas bordeux até ao joelho, uns calções justos em tons de vermelho e uma casaca bordada com motivos florais! Tudo isto com apliques de missangas, lantejoulas e paetês. E não se esqueça de folhos decorativos a condizer para as bandarilhas e para o cavalo. Outro tipo de discurso que os toureiros têm passa por dizer que esperam sair vencedores da tourada e que esperam que o touro se porte bem para que a festa seja bonita… bem, isto de sair vencedor é o quê? Espetar o touro o maior número de vezes possível sem levar nenhuma cornada, tipo 3-0 ou 4-0!? Mas o pior é o público considerar que este triste acontecimento é um espectáculo, digno de ser visto ao vivo e aplaudido.

Para finalizar e como a maioria das escrituras deste Blog irão inevitavelmente parar à cueca, quero referir que o único tipo de tourada que acho legítima e até aconselhável é aquela onde se dá uso á bandarilha dentro de um quarto e numa cama confortável. Olé!

Vida de Pila

Estávamos, noutro dia, em amena cavaqueira e, para não variar, num chorrilho de pensamentos dignos de prémio Nobel quando demos por nós a comentar a vida de uma Pila. Muitos de vós estar-se-ão a perguntar o que fazemos na vida para termos tempo de pensar nestas coisas. Eu próprio, se estivesse desse lado questionava o mesmo. A resposta certa é, com certeza, a primeira que vos veio à ideia: NADA! É, de facto, isso, mais coisa menos coisa (sempre que podemos optamos pela “menos coisa”).

Astutos que são os nossos leitores (são 3 ou 4 e gosto de colocar os meus pais num patamar de inteligência superior) já terão reparado que me dirijo à Pila com letra maiúscula. Se nunca assim se tinham dirijo ao tão famigerado membro, a partir de agora, pensem duas vezes. Pila é, a meu ver, um ser (por vezes pouco racional), de personalidade própria em tudo idêntico ao chamado Ser Humano. É bem dotado (em alguns casos) de uma cabeça, de um corpo e dois membros inferiores de forma oval protegidos por uma meia comum. Não raras vezes é apelidado de rebelde, sacaninha e, há quem diga (eu desconheço), preguiçoso ou até precipitado. Tudo características, perfeitamente, aplicáveis a seres ditos humanos.

Como qualquer outro ser tem momentos de maior e menor alegria sem, no entanto, nunca ninguém querer ouvir a sua opinião. Resolvemos então pedir a alguém que fosse escutar uma diálogo entre uma Pila e o Homem que a carrega. Eis a súmula (como diz Maria Flor Pedroso) em discurso directo:

Pila: “Fdx, lá vem esta outra vez… É sempre a mesma!”

Homem: “Vá, cala-te e trabalha!”

Pila: “Cala-te e trabalha? Vê-se mesmo que não és tu que ficas às escuras!”

Homem: “Mas afinal quem é que manda?”

Pila: “Sou eu!”

Homem: “Vá, cresce e aparece.”

Pila não responde e cruza os braços amuada.

Homem: “Olha que vou buscar o azulinho… É melhor trabalhares.”

Pila continua sem responder e de beicinho. O Homem levanta-se, enche um copo com água e toma o azulinho.

Pila para si própria: “Oh não! Vem aí a polícia de choque!”


Moral da história: a pila em tudo se assemelha a um homem do povo; amua, revolta-se, faz greve mas a última palavra é sempre de quem manda.


Paralímpicos

Um colega e grande amigo chamou-me a atenção para este comentário ocorrido numa prova de 100 metros transmitida na RTP: "O atleta X teve uma partida deficiente." Obrigada Bruno ;) E já que estamos nisto, chamar a atenção para o slogan de apresentação da participação portuguesa nos Jogos Paralímpicos Pequim 2008. Parece que afinal ainda não somos todos iguais.

Tecnologia, plásticos protectores e afins

A minha malfadada relação com a tecnologia continua. Depois de já ter enviado o meu primeiro portátil 3 vezes para reparar, o "desagradável", como carinhosamente o apelido, prepara-se para mais uma travessia da Península Ibérica, rumo à cidade de Barcelona. Isto é de tal ordem que a senhora da Assistência Técnica da marca em questão (que começa em A e acabar em R, sendo que pelo meio existe um C e um E, por esta ordem), já nem se dá ao trabalho de me explicar o procedimento, dizendo "Infelizmente o senhor até já deve saber o que fazer". Pois realmente já sei, mas por uma questão de cortesia agradecia que repetisse tudo outra vez, que sou um cliente como os outros!
Farto de tantos contactos para a DHL e de entregas e recolhas de equipamento, decidi comprar um novo portátil! Pensei eu que ia ficar descansadinho, repousado e com um novo melhor amigo onde escrever estas passagens. Nada de mais errado. Depois de ter detectado uma falha, ainda grandinha, entre o leitor de DVD e o resto do computador dirigi-me à loja para aproveitar o período de troca de 30 dias. Não queria que nada pudesse comprometer a minha futura relação com o meu novo compincha! Qual não é o meu espanto quando o computador de troca que me forneceram apresentava o mesmo problema, devidamente verificado ainda no local. A reacção do senhor da assistência técnica da loja a tudo isto foi impagável: " Mas continuo a abri-los até encontrar um bom?". Como se estivéssemos a falar de melões. Lá encontrámos, no melão aberto logo de seguida, um portátil que parecia reunir as condições necessárias de robustez.
MAS, não obstante, porém e vice-versa, ligado o carregador do portátil à ficha deparo-me com um barulho esquisito, mesmo de quem não vai aguentar muito tempo em bom estado. Portanto hoje deslocar-me-ei novamente à loja para nova troca. Isto se calhar já é trauma de guerra, e o barulho perfeitamente normal, mas nunca fiando. Quando fecho os olhos à noite já só consigo ver portáteis a explodirem por todo o lado, e os senhores da DHL a tentarem apanhar os seus restos mortais. Tenho mesmo que procurar ajuda.
No meio de tudo isto ainda se me apresentou outra dúvida existencial que considero apoquentar muitos portugueses. O que fazer aos plásticos que vêm a proteger o computador? Tirar logo ou esperar até que estes fiquem tão deteriorados que sejamos obrigados a removê-los, ganhando assim um mês de protecção extra, mas porventura uma série de comentários jocosos de amigos e transeuntes? As patilhas de remoção fácil indicam-me que a solução aconselhada seria remover logo no início da utilização, mas por outro lado, assim sempre fica mais protegido contra riscos e intempéries de vária ordem. Estou dividido mas aberto a sugestões.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

I kill you!

Pois é, ainda agora o blog apareceu e já nos querem matar. Desta vez (sim, já foram muitos!) foi Jeff Dunham e o seu terrorista. Como poderão ouvir no filme, o público está todo do nosso lado; é um fartote de rir quando aquele esqueleto dançarino nos profere ameaças de morte. Cá continuaremos e nada nos demoverá pois "o povo unido jamais será vencido!"* (bem haja para Luís Cília).




*a.k.a estilo pita maluca "Entourage power!"

It's Business Time!

Assim como nós estamos a pôr as mãos na massa existem mais pessoas por aí a fazer o mesmo. Embora com objectivos distintos. Ou não. Na verdade, este blog foi criado para ver se conhecemos miúdas. Disseram-nos que foi assim que o Ronaldo conheceu a Nereida. And she's quite bitchy. Sem mais demoras Flight of the Conchords, It's Business Time.

 

Brilhantismo

Antes de iniciar a minha dissertação sobre o que poderá ser o futuro deste Blog, quero por este meio assumir autoria do Título, previamente famigerado pelos restantes membros da Entourage. Quero que tentem imaginar as péssimas propostas para titulo (algo relacionado com genitais e flatulência) que os meus companheiros de Blog ofereceram a este site, que mesmo depois de criticarem a minha falta de criatividade, não tiveram outra solução se não aceitar a minha proposta. Se estão estarrecidos com o brilhantismo da criação deste titulo, não façam nenhuma tentativa para o utilizar noutro contexto, pois a patente será registada dentro de dias.
Neste Blog será tentada, sem falsas modéstias, um melhoramento da sociedade portuguesa através da crítica e principalmente através da chalaça que irá amiudadas vezes derreter a alma do leitor. Não podemos, no entanto, descorar os efeitos terapêuticos da leitura destas mensagens, que em várias ocasiões poderão substituir o consumo de inúmeros medicamentos como o Ben-u-ron, o Nimed e o Trifene 200.
Quero por fim, pedir desculpas aos habitantes do Allgarve (zona badalada na Silly season) porque este blog será escrito maioritariamente na língua de Camões e não na de Shakespeare. É verdade que este Blog é escrito para todo o país, mas por uma lógica de poupança de tempo ñ será possível a tradução. No entanto aqui fica uma mensagem final: If you live in the Allgarve area and do not understand Portuguese and want to have a nice time, I recommend you to watch a good British movie or grab a bottle of Booze. Cheers!

It's Alive!

Abram alas para a maior revolução na blogosfera (sempre quis utilizar esta palavra numa frase mas nunca tinha encontrado o texto apropriado para o fazer sem que soa-se ridícula) desde que se criou a própria da blogosfera (duas vezes já Pimba!).
Para já este deve ser o primeiro blog onde dois dos seus membros colaboradores discordam do nome que lhe foi atribuido. É que começamos logo a inovar! Quero só que fique registado o meu desagrado profundo com o nome Botox Social. Porquê? Bem, para já se o leitor se colocou esta pergunta aconselho-o vivamente a consultar um médico rapidamente. Algo não está bem com a sua pessoa.
Em segundo lugar, queremos ser tão contra o sistema que neste blog, como se pode ver pelo exemplo acima, mandamos a Democracia para as urtigas. Somos três, dois votam contra mas o nome é aprovado. É comer e calar.
Mas mesmo assim estou confiante que pode sair daqui uma coisa catita. A ver vamos.
E agora, utilizando a expressão popularizada por Nuno Markl, a piéce de resistance: Somos o pintelho encravado neste genital que é Portugal!
Tenho dito.

O meu primeiro post

Botox Social... Antes de dar as boas vindas a todos os que não se importam de perder o seu precioso tempo a ler estes devaneios (leia-se absurdos) intelectualmente pouco estimulantes, permitam-me deixar algumas palavras para quem teve a brilhante ideia para o nome deste blog. Fiz por tentar perceber o sentido do mesmo; afinal perdi 5 minutos a matutar "na coisa". Pensei em Botox e as únicas imagens que me ocorreram foram as de Lili Caneças e, imagine-se, Maya. Lili Caneças ainda vá, mas Maya? Que pensamento erudito se lhe conhece? Ao menos a Sra. Lili Caneças teve a inteligência de dizer: "Estar vivo é o contrário de estar morto". É uma genialidade ao alcance de poucos! Se pensarmos bem, as coisas mais brilhantes não são mais do que simples coisas (coisa é uma palavra de vasto sentido) vistas por uma mente brilhante. Podia dar vários exemplos... mas nenhum me ocorre. Por outro lado, pensei na parte Social e aí então nem uma imagem, por mais desfocada que fosse, surgiu neste imenso vazio cujo peso suporto nos ombros. Marcava o cronómetro já 4min e 45seg (dos 5min que perdi) e estava eu preparado para me levantar (odeio quando o papel higiénico acaba e ninguém substitui) quando de súbito exclamei: Botox Social, a nova coluna de José Castelo Branco na Nova Gente!

Coisas sérias à parte, bem vindos a este novo espaço onde brotarão, estou certo, alguns dos mais brilhantes pensamentos (pouco pensados).